Operação Apagão

Supermercado e distribuidora de Goiânia furtam energia da Celg

// Após duas semanas de investigações em conjunto com a Celg, agentes da Delegacia de…


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Após duas semanas de investigações em conjunto com a Celg, agentes da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) prenderam o dono de um supermercado e o de uma distribuidora de Aparecida de Goiânia acusados por furto de energia elétrica.

Além dos dois estabelecimentos, a Celg constatou suspeita de fraudes também em outros quatro comércios que estariam causando um prejuízo mensal de R$ 13 milhões, valor este que acaba sendo repassado aos demais consumidores.

No Supermercado pertencente à Jose Antonio Corrêa, 38, a equipe da Celg identificou que o furto era feito diretamente no poste de energia elétrica da rua.

A forma para a não cobrança da energia elétrica na distribuidora de bebidas de Cristiano Ribeiro da Silva, 29, contava com uma engenhoca amadora porém eficiente, que desligava o relógio, fazendo com que a energia passasse direto da rua para o comércio.

“Quando a fiscalização chegava, o dono acionava um botão que fazia com que a energia passasse pelo relógio, mas assim que saíamos ele desligava, e a partir de então o gasto não era contabilizado”, explicou o Gerente do Departamento de Gestão de Perdas Comerciais da Celg, Rodrigo Flávio de Ataíde.

Nos outros quatro estabelecimentos visitados em Aparecida de Goiânia, sendo uma outra distribuidora, um bar e restaurante, uma fábrica de gelo e uma agência de viagens, a equipe da Celg encontrou indícios de que os proprietários estariam retirando os vidros, rompendo os lacres e voltando os números do relógio.

Titular da Decon, o Delegado Eduardo Prado afirmou que a parceria com a Celg vai continuar, e outros estabelecimentos serão fiscalizados. “Além do prejuízo de mais de R$ 8 milhões só no não recolhimento de ICMS ao Estado, é importante a gente lembrar que quem paga por esses gatos é o consumidor honesto, que acaba tendo esse valor debitado em sua conta no final do mês”. José Antônio e Cristiano Ribeiro foram autuados em flagrante por furto qualificado, crime que tem pena prevista de um a quatro anos de reclusão.