CASO PERDOMO

Suspeita de envenenar ex-sogro e a mãe dele é advogada, mas se apresentava como psicóloga

Nas redes sociais, Amanda Partata se apresentava como psicóloga, mas de acordo com o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO) não possui registro profissional junto à categoria

Amanda Partata é suspeita em envenenar mãe e filho (Foto: Redes Sociais)

Amanda Partata, suspeita de envenenar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e a mãe dele, Luzia Alves, possuía registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) com a inscrição 46722. Não há registros se a investigada atuava em algum escritório. Por meio de nota (confira íntegra abaixo), a OAB-GO destacou que acompanha o caso.

A OAB ainda destacou que a Comissão de Prerrogativas da entidade garantiu que todos os direitos foram assegurados à investigada durante a prisão dela.

Nas redes sociais, Amanda Partata se apresentava como psicóloga, mas de acordo com o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), ela não possui registro profissional junto à categoria.

Segundo o CRP09, para o exercício legal da profissão de psicóloga, todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realizam o exercício profissional. 

“O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que AMANDA PARTAZA MORTOZA não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho e que para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional”, destaca uma nota encaminhada a imprensa.

O crime aconteceu no último domingo (17), em Goiânia. Amanda é ex-nora de Leonardo. A investigação descartou a possibilidade do homicídio ter relação com a produção de doces de uma famosa confeitaria da capital.

LEIA NA ÍNTEGRA A NOTA DA OAB-GO:

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) da OAB-GO acompanhou a prisão da advogada e continuará acompanhando as investigações para garantir que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à profissional envolvida quanto ao devido processo legal.

A OAB informa ainda que a CDP assegurou que a prisão da advogada atendesse a todos os requisitos, observando as prerrogativas asseguradas à advocacia.