ABUSO SEXUAL

Suspeito de estuprar e engravidar enteada de 11 anos é preso em Cristalina

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (26), um padrasto suspeito de estuprar e engravidar a…

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (26), um padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada de apenas 11 anos de idade, no Distrito de Campos Lindos, próximo a cidade de Cristalina. Segundo a corporação, o crime aconteceu em outubro no ano passado, mas a denúncia só foi feita ao Conselho Tutelar no dia 07 de março deste ano.
Suspeito de estuprar e engravidar enteada de 11 anos é preso no Distrito de Campos Lindos (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (26), um padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada de 11 anos, em um distrito de Cristalina chamado de Campos Lindos. Segundo a polícia, o crime aconteceu em outubro no ano passado, mas a denúncia só foi feita ao Conselho Tutelar no dia 7 de março deste ano.

O estupro teria ocorrido por volta da meia-noite. A denúncia reportava o fato de que uma pessoa teria ameaçado a menina e a levado para uma área mais isolada do distrito, onde a teria forçado a manter relações sexuais. Em razão do abuso, a criança engravidou.

Na época, a suspeita era de que o autor fosse um menor de idade, que estudava na mesma escola da vítima. Entretanto, após uma série de diligências, surgiram indícios de que o possível autor fosse o padrasto da vítima.

Com a autorização da família, a polícia requisitou um exame de DNA, que comprovou que o bebê (que já nasceu) tem compatibilidades genéticas com o padrasto da menina.

Com base nos elementos informativos juntados na investigação, a polícia representou em favor da prisão temporária do padrasto, pelo crime de estupro de vunerável (Art. 217-A, caput, do CPB). Em seu interrogatório, o investigado confessou a prática do crime.

O preso fora recolhido à Unidade Prisional da cidade e encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

Vale enfatizar que um levantamento do Ipea mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Além disso, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.