Homicídio

Suspeito de matar homem após ser chamado de “bixa” é preso em Anápolis

Na noite da última quarta-feira (20), por volta das 23 horas, foi preso Euder Cruz…

Suspeito de agredir homem até a morte após ser chamado de “bixa” é preso em Anápolis
Suspeito de agredir homem até a morte após ser chamado de “bixa” é preso em Anápolis

Na noite da última quarta-feira (20), por volta das 23 horas, foi preso Euder Cruz Assunção, de 26 anos. Ele é suspeito de ter matado Marcos Antônio Alves dos Santos. O homem foi agredido com socos e pontapés até a morte. O caso foi no setor Central de Anápolis, cidade a 59 quilômetros de Goiânia. Em depoimento à Delegacia de Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), Euder confessou o crime. Ele disse que a motivação foi porque a vítima o chamou de “bixa”. O rapaz, que é homossexual, teria se sentido ofendido.

Marcos Antônio Alves dos Santos com socos e pontapés até a morte

Marcos Antônio Alves dos Santos foi morto após ser agredido com socos e pontapés até a morte (Foto: Divulgação/PC)

Testemunhas que estavam em uma sanduicheira em frente ao local do homicídio acionaram a Polícia Militar (PM). “Denunciaram a agressão, deram as características físicas e descreveram as vestimentas do suspeito”, conta o delegado responsável pelas investigações, Vander Coelho.

Euder foi encontrado a alguns quarteirões da cena do crime. “Ao abordá-lo, a equipe percebeu que o corpo e a roupa dele estavam ensanguentados”, relata o delegado. O suspeito confessou a autoria do homicídio. “Sendo assim, foi realizada a prisão em flagrante”, afirma.

“Um fato curioso é que ao chegar na delegacia foi descoberto que o suspeito tem mandado de prisão em aberto pelos crimes de furto e roubo. Os casos foram em Pires do Rio”, conta o delegado. Além disso, nesta quinta-feira (21) foi cumprido mandado de prisão preventiva de Helena Eudes da Cruz, 45 anos, pelo crime de furto qualificado. Ela é mãe de Euder.

O delegado explica que o inquérito deve ser concluído em 10 dias. “Testemunhas serão ouvidas e serão analisadas as imagens de câmeras de segurança”, conta. Posteriormente, o caso segue para o Poder Judiciário. Inicialmente, a linha de investigação é de homicídio simples, que prevê pena entre seis e vinte anos de reclusão.