Crime da boate

Suspeito de matar jovem em boate é preso pela polícia

Após negociação com advogados e familiares do suspeito, a Polícia Civil fez com que Gusthavo…

Após negociação com advogados e familiares do suspeito, a Polícia Civil fez com que Gusthavo Henrique Lacerda, de 27 anos, se entregasse no final da noite de terça feira (14) no Complexo de Delegacias Especializadas, em Goiânia. O vendedor é apontado como o principal suspeito de ter matado com dois tiros na madrugada do último domingo (12) o empresário Raycá Fernandes Albino, de 23 anos, dentro da boate Play Music Hall, no Jardim Atlântico.

As investigações feitas até agora, segundo o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), delegado Douglas Pedrosa, não deixam dúvidas de que Gusthavo é o autor dos disparos que vitimou Raycá. “Todas as testemunhas que estavam na boate perto da vítima foram categóricas em afirmar que Gusthavo foi quem atirou. É importante salientar que, como pertencem ao mesmo círculo de amigos, estas testemunhas conhecem bem a vítima e o autor”, destacou Pedrosa.

Em entrevista exclusiva ao Mais Goiás ontem, Gusthavo negou o crime e afirmou que estava na boate com uma roupa diferente da que era usada pelo assassino. Mas o titular da DIH contesta essa informação e diz que, ao contrário do que afirmaram os advogados do suspeito, a polícia não tem imagens da boate, já que os proprietários da Play Music Hall afirmaram que as câmeras de segurança não estão funcionando.

Sobre o fato do suspeito ter tentado se apresentar na manhã de ontem na DIH, Douglas Pedrosa afirmou que o delegado responsável pelo caso, Paulo Ludovico, estava em diligências. “Nós não fomos informados previamente desta apresentação, e o colega estava na rua exatamente colhendo outros dados sobre essa investigação, mas isso não muda nada no inquérito”, destacou.

Gusthavo Lacerda, que está isolado em uma cela na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), teve a prisão temporária de 30 dias decretada ontem à tarde. O delegado que investiga o caso, porém, ainda pode solicitar a prisão preventiva dele ao final das investigações.