NOVA CRIXÁS

Suspeito de matar suposto namorado da ex se entregou porque sabia que era procurado, diz delegado

Continua preso em Goiânia o motorista de caminhão Júnior Vagner Moura Gomes, de 45 anos,…

O delegado Rilmo Braga afirma que o suspeito de matar o suposto namorado da ex se entregou porque sabia que estava sendo procurado pela PC. (Foto: Aulus Rincon/Mais Goiás)
O delegado Rilmo Braga afirma que o suspeito de matar o suposto namorado da ex se entregou porque sabia que estava sendo procurado pela PC. (Foto: Aulus Rincon/Mais Goiás)

Continua preso em Goiânia o motorista de caminhão Júnior Vagner Moura Gomes, de 45 anos, que confessou ter matado, na quinta feira (13) passada, em Nova Crixás, um suposto namorado de sua ex companheira. Além do assassinato, ele também responderá por tentativa de feminicídio, uma vez que atirou no rosto da mulher, que permanece internada.

Acompanhado por um advogado, Júnior Vagner disse, ao se apresentar no domingo (16) na Delegacia Estadial de Investigações de Homicídios (DIH), que primeiro atirou no rosto da ex-companheira Gleide Batista dos Santos, de 41 anos, após uma forte discussão. Na sequência, foi até a casa do pedreiro Gilvan de Jesus, de 36 anos, e o matou com um tiro na nuca.

“A versão dele difere da relatada pelas testemunhas, que contam ter visto o suspeito primeiro na casa do Gilvan, que estava dormindo, e depois na casa da ex dele, que recebeu um tiro no rosto, à queima roupa, sem nenhuma discussão. À princípio, os crimes foram cometidos porque a mulher se negava a reatar o relacionamento, encerrado há dois anos”, relatou o titular da DIH, Rilmo Braga.

Baleada na face, ex-companheira se recupera após cirurgia (Foto: arquivo pessoal)

O delegado disse ainda que o motorista só se apresentou porque sabia que a Polícia Civil havia montado uma força tarefa para capturá-lo. Mesmo com a apresentação espontânea, Júnior Vagner permanecerá preso e, segundo Rilmo Braga, deve ter sua prisão temporária convertida em preventiva, sem prazo para expirar.

Durante a apresentação, ele entregou à polícia o revolver calibre 38 usado nos crimes. Segundo informações repassadas por familiares, Gleide Basita permanece internada no Hugol. Ela ainda não está falando porque se recupera de uma cirurgia realizada para retirar o projétil. Porém, ela está consciente, reconhece as pessoas e responde a perguntas fazendo gestos com a cabeça e mãos.