CRUELDADE

Testemunha diz que padrasto violentou Danilo

Hian Alves de Oliveira, preso nesta sexta-feira por suspeita de participação no assassinato de Danilo…

A defesa de Hian, suspeito de matar Danilo de Souza, vai pedir o retorno do inquérito à Polícia Civil para que ele seja ouvido na presença do advogado. (Foto: Polícia Civil)
Hian Alves, preso nesta sexta-feira (Foto: Polícia Civil)

Hian Alves de Oliveira, preso nesta sexta-feira por suspeita de participação no assassinato de Danilo de Sousa Silva, de sete anos, afirmou, em depoimento à Polícia Civil (PC), que o padastro do menino, violentou a vítima com um pedaço de pau. Ambos foram presos na manhã desta sexta-feira (31) sob suspeita do assassinato do garoto que estava desaparecido desde o último dia 21, no Parque Santa Rita, em Goiânia.

No entanto, a Polícia Civil disse, em coletiva de imprensa, que a perícia não encontrou vestígios de que tenha havido penetração. Não há lesão na região anal, apenas nas nádegas.

Hian destaca que o padrasto teria oferecido a moto e o carro para que ele o ajudasse a cometer o crime. “Eu estava na obra quando ele me chamou. Ele rastou o menino para dentro do mata e eu segurei ele. Logo depois, ele introduziu o pedaço de pau no menino. Ele ainda estava vivo. Eu fiquei olhando na beira da mata para ver se não vinha ninguém”, disse.

O suspeito contou que retornou para o trabalho e não sabe dizer o que teria acontecido depois. Apesar disso, o padrasto alega inocência e afirma que isso foi uma armação contra ele. “Eu sou inocente, isso é uma armação! Jamais faria isso com uma criança. Eu não matei o Danilo. Me prenderam pois falaram que tem um laudo comprovando”, disse.

Num primeiro momento, a investigação foi realizada pela Delegacia de Proteção da Criança e ao Adolescente (DPCA), por causa do desaparecimento. A delegada Ana Elisa Gomes relatou que os pais do menino foram indicados por abandono de incapaz no dia seguinte ao desaparecimento de Danilo.

O caso, então, foi repassado para a DIH. Uma força-tarefa foi criada para apurar o caso. Segundo a delegacia, são 20 policiais civis que estão trabalhando no caso com o colhimento de diversos depoimentos. Ainda não há um suspeito definido ou ainda confirmação do abuso sexual.

Num primeiro momento, a investigação foi realizada pela Delegacia de Proteção da Criança e ao Adolescente (DPCA), por causa do desaparecimento. A delegada Ana Elisa Gomes relatou que os pais do menino foram indicados por abandono de incapaz no dia seguinte ao desaparecimento de Danilo.

O caso, então, foi repassado para a DIH. Uma força-tarefa foi criada para apurar o caso. Segundo a delegacia, são 20 policiais civis que estão trabalhando no caso com o colhimento de diversos depoimentos. Ainda não há um suspeito definido ou ainda confirmação do abuso sexual.