DURANTE VISITAS À FAMÍLIA

Tio suspeito de violentar sobrinha de 7 anos é preso em Piracanjuba

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (24), um homem de 39 anos suspeito de estuprar…

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (24), um homem de 39 anos suspeito de estuprar a própria sobrinha, de apenas 7. Abusos aconteram várias vezes, sempre quando o tio ia visitar a fazenda onde a menina vive com os pais, na cidade de Piracanjuba.
Tio suspeito de estuprar sobrinha de 7 anos é preso em Piracanjuba (Foto: Divulgação – PC)

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (24), um homem de 39 anos suspeito de estuprar a própria sobrinha, de apenas 7. Abusos aconteceram várias vezes, sempre quando o tio ia visitar a fazenda onde a menina vive com os pais, em Piracanjuba.

De acordo com o delegado do caso, Leylton Barros, as investigações começaram após a mãe da vítima procurar a polícia e relatar que sua filha poderia estar sofrendo abusos. Durante dois meses, os agentes civis passaram a colher elementos que pudessem comprovar o crime.

A partir dessas diligências, identificou-se que o suspeito era o tio da menina, que visitava com frequência a fazenda em que os pais da vítima trabalhavam. Por ser íntimo da família, essas visitas sempre ocorriam no início do dia, quando os pais dela estavam no curral tirando leite das vacas.

Durante os estupros, o suspeito ameaçava a criança para que ela não contasse para seus pais sobre o crime. Há informações de que os abusos ocorreram várias vezes, mas não se sabe ao certo há quanto tempo.

Segundo o delegado, o tio da menina não possuía residência fixa, o que dificultou sua localização e prisão. Apesar disso, a corporação conseguiu cumprir contra ele um mandado de prisão preventiva.

Em interrogatório, o sujeito negou todas as acusações. O Mais Goiás não teve acesso ao nome dele e, sendo assim, não localizou sua defesa para manifestação.

É importante citar que um levantamento do Ipea mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Além disso, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.