TRIBUTAÇÃO

Transmissão de bens por morte acentua arrecadação de Goiás

A Secretaria de Estado da Economia divulgou nesta quinta-feira (11) que a arrecadação tributária de…

O IPVA registrou crescimento de 20%, de R$ 80 milhões (em 2020) para R$ 96,5 milhões neste ano. O recorde ficou com o ITCD que cresceu 54,81%, de R$ 23 milhões em 2020 para R$ 35,8 milhões em 2021. (Foto: Divulgação/Governo de Goiás)

A Secretaria de Estado da Economia divulgou nesta quinta-feira (11) que a arrecadação tributária de Goiás cresceu 17,12% em janeiro de 2021 se comparada ao mesmo período de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus ainda não havia chegado ao Estado. O recorde foi acentuado principalmente pelo ITCD (Imposto de Transmissão Causa Morte e Doação de Quaisquer Bens ou Direito) cujo aumento foi de 54,81%, ou seja, de R$ 23 milhões em 2020 para R$ 35,8 milhões em 2021.

No total, a pasta comunicou que foram arrecadados R$ 2,160 bilhões em janeiro deste ano, contra R$ 1,844 bilhão do mesmo período do ano passado. O ICMS, que é o principal imposto estadual, cresceu 17,55%, passando de R$ 1,566 bilhão em 2020 para R$ 1,840 bilhão em janeiro de 2021. O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) registrou crescimento de 20%, de R$ 80 milhões (em 2020) para R$ 96,5 milhões neste ano.

A secretária de Estado da Economia, Cristiane Schmidt, justifica que o aumento na arrecadação se deu devido ao combate à sonegação fiscal e também ao pagamento do auxílio emergencial feito pelo Governo Federal.

“Os auditores fiscais da Economia vêm realizando um excelente trabalho no combate à sonegação fiscal, identificando quadrilhas que atuam de forma inidônea. Soma-se, a isso, o fato de o auxílio emergencial ter mantido o poder de consumo daqueles que, com certeza, teriam dificuldades durante o período de pandemia”, explicou Cristiane.

O subsecretário da Receita Estadual, auditor fiscal Aubirlan Vitoi também destacou que outro fator importante que fez com que o ITCD aumentasse a arrecadação em cerca de 55%, em comparação ao período anterior, foi porque a gestão estadual investe em sistemas de Tecnologia da Informação “Fazemos um trabalho de acompanhamento mais próximo, por meio de uso intensivo de ferramentas de tecnologia da informação nesses setores que representam maior parte da arrecadação, como, por exemplo, a indústria e o comércio”, esclareceu.