CORONAVÍRUS

Transporte coletivo de Goiânia vai parar a partir de terça-feira

Em reunião emergencial que aconteceu na Companhia de Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) na manhã deste…

transporte público nega risco de contágio nos ônibus

Em reunião emergencial que aconteceu na Companhia de Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) na manhã deste domingo (22), em Goiânia, representantes dos sindicatos de motoristas e de empresas responsáveis pelo transporte público da região metropolitana decidiram interromper a circulação da frotas de veículos a partir da próxima terça-feira (24).

Só continuarão a ser atendidos os usuários que dependem do transporte coletivo para chegar a hospitais e unidades de saúde da região metropolitana de Goiânia.

A reunião começou por volta de 10h deste domingo e terminou às 11h30 com a decisão tomada. Os motoristas foram representados por Alberto Magno, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (Sinttransporte).

De acordo com informações do Diário de Goiás, cerca de 19 motoristas foram afastados por apresentarem sintomas de gripe.

As concessionárias alegam que não têm frota de ônibus suficiente para atender à determinação do governador Ronaldo Caiado (DEM) de transportar somente passageiros sentados, de modo a evitar o contágio com o coronavírus. Eles projetam que, para atender a demanda equivalente à sexta (20), de 100 mil passageiros, seriam necessários 3.125 veículos. A CMTC afirma que o sistema tem 1.285.

A Companhia pontuou que, mesmo que a demanda reduza para 50 mil passageiros, haveria necessidade de 1.600 veículos para atender a determinação judicial.

Eles declaram que faltam condições de atender à decisão judicial que determinação a colocação de todos os veículos em operação. Cerca de 300 motoristas foram dispensados do trabalho, pois têm mais de 60 anos e são portadores de doenças crônicas.

Segundo o Diário de Goiás, a CMTC e as empresas tentaram contato com o governador Caiado para relatar a situação e discutir a suspensão dos serviços, mas os pedidos não foram atendidos para o encontro.

“As empregas domésticas estão trabalhando. O usuário continua com o mesmo hábito de deslocamento no horário de pico. Na sexta, 16.800 idosos embarcaram no sistema. Por isso, foi tomada esta decisão”, explicou o presidente da CMTC, Benjamin Kennedy ao portal.

As empresas e a companhia articulam contatos com os hospitais para mapear a necessidade dos trabalhadores da saúde para o atendimento a eles em transporte especial.

*Com informações do Diário de Goiás