Homicídios

Três são mortos na região metropolitana de Goiânia

Início de semana marcado pela violência em Aparecida de Goiânia e Anápolis. Em três ocorrências,…

Início de semana marcado pela violência em Aparecida de Goiânia e Anápolis. Em três ocorrências, que até onde se sabe não têm ligação entre os fatos, três morreram e outros três se feriram. Os homicídios aconteceram em horários e bairros diferentes, neste domingo (16), em comércios de venda de bebida alcoólica. Segundo a Polícia Civil (PC), que apura as autorias e já investiga os crimes, ambos os mortos teriam antecedentes criminais.

Em Aparecida de Goiânia, dois assassinatos a tiros foram registrados pelas autoridades policiais. Por volta das 20 horas do domingo, na Avenida Dom Fernando do setor Cidade Livre, Ivancley Torres de Oliveira, de 27 anos, foi executado com pelo menos dez tiros, segundo testemunhas. Cerca de 30 pessoas estavam em uma distribuidora de bebidas e presenciaram o fato, segundo o registro criminal.

Dois homens chegaram ao estabelecimento, sem se preocupar em esconder os rostos, seguiram para onde a vítima estava sentada e dispararam várias vezes na direção do abdômen, virilha e pernas de Ivancley Torres. Um homem de 22 anos e uma mulher, de 29, também foram feridos. O Registro de Atendimento Integrado (RAI), que contém relatos dos atendimentos de Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Corpo de Bombeiros do mesmo fato, informa que os sobreviventes ao atentado foram levados ao Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), e não correm risco de morte.

Segundo familiares de Ivancley Torres informaram aos policiais, que registraram o fato, o homem tinha passagens por tráfico e uso de drogas. Os parentes teriam dito que ele frequentava um grupo criminoso que concentra as ações na região do Virgínia Park, e que teriam se envolvido, recentemente, com rivais do Colina Azul. Os sobreviventes não têm registros criminais, segundo os arquivos da Polícia Civil, que já iniciou a apuração por parte do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), para saber quem tinha interesse em matar Ivancley.

EX-PRESIDIÁRIO
Outro assassinato foi registrado em Aparecida de Goiânia às 21h27, na Avenida Padre Albertino, da Vila Romano. Luiz Carlos Gonçalves Filho, de 25 anos foi executado com tiros na cabeça e costas, segundo constam os registros do RAI. Testemunhas informaram que ele saiu de casa, nas proximidades de onde foi morto, para ingerir bebida alcoólica, em uma distribuidora de bebidas.

No estabelecimento haviam mais pessoas presentes, que contaram ter visto dois ocupantes de uma motocicleta se aproximar da vítima. Ambos os assassinos usavam balaclavas — máscaras justas, da cor branca, segundo disseram as pessoas que estavam no local. Conforme os relatos policiais, Luiz Carlos Gonçalves tinha passagens pela polícia e cumpriu pena em 2003 por roubo. A família, que chegou ao local do crime, deu informações aos policiais que apuram o fato. Um homem de 29 anos também foi baleado no local. Ele sobreviveu e foi levado para o Huapa. Não há informações do estado de saúde dele, que tem registro por uso de entorpecentes.

Em Anápolis, filho de um policial é assassinado; ele foi uma das três vítimas neste domingo (Foto: Divulgação / PM-GO)

Em Anápolis, filho de um policial é assassinado; ele foi uma das três vítimas neste domingo (Foto: Divulgação / PM-GO)

ANÁPOLIS
Identificado como Bruno Rodrigues Capúcio, de 30 anos, conhecido como Japão, também foi morto a tiros, em Anápolis. A vítima, que é filho de um policial militar, estaria em um bar na Rua Rotary do Jardim Bela Vista, às 16h40 deste domingo, conforme o registro policial, quando foi executado.

Testemunhas que estavam no local, além do dono do estabelecimento disseram às autoridades que viram quando um homem chegou em um carro de modelo Siena, cor prata. O autor dos tiros usava, conforme as testemunhas, um blusão amarelo, de capuz, e foi até Bruno Rodrigues, efetuou os disparos e fugiu no mesmo carro que chegou. Bruno tem passagens, todas em 2016, por receptação, posse de drogas para consumo próprio e vias de fato. O caso segue investigado pelo GIH de Anápolis.