Caso solucionado

Último suspeito de explodir agências bancárias em Goiânia é apresentado pela polícia

A Polícia Civil apresentou na manhã desta quinta-feira (13) Daniel de Oliveira, conhecido como Vovô,…

A Polícia Civil apresentou na manhã desta quinta-feira (13) Daniel de Oliveira, conhecido como Vovô, de 34 anos. Ele é apontado como um dos participantes das explosões dos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil, na Avenida T-7, no setor Bueno, e na Avenida Assis Chateaubriand, setor Oeste, que ocorreram nos dias 06 e 22 de setembro.

Ele será indiciado pelos crimes de associação criminosa armada, roubo majorado pelo emprego de arma e concurso de pessoas e explosão. Com ele também foram apreendidos dois veículos, sendo uma caminhonete S-10 e uma Strada. Ambos tinham a placa de identificação trocada.

De acordo com a Polícia Civil, este é o 49º caso solucionado apenas em 2016 em crimes relacionados a explosões e roubos a banco. No total, 70 criminosos foram presos e cumprem pena.

Outros três integrantes desta associação criminosa, Wilke Alef da Silva, de 22 anos, Claudio Junio Barbosa, 21, e o líder do grupo, Johnnathan Pereira da Silva, conhecido como Queixão, de 28 anos, já haviam sido localizados. Na oportunidade, eles estavam em um apartamento na Vila Aurora, em Goiânia, resistiram à prisão e morreram no confronto com as forças policiais.

No local, foram apreendidos uma pistola 9mm, com carregador alongado e capaz de disparar rajadas, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, um colete antibalístico da Polícia Civil com munições calibre 12 e carregadores com munições calibre 45. Além disto, foram localizados dois veículos carregados com explosivos.

A Polícia Civil, por meio dos papiloscopistas e do Instituto de Criminalista, teve papel fundamental para ligar os criminosos às explosões das agências bancárias. As armas e munições, além de vestígios encontrados nas diversas ações criminosas, servirão de base para a análise, que poderá identificar os bandidos.

Além disto, uma Saveiro utilizada pelos criminosos durante as explosões foi localizada em uma zona rural de Guapó. “Nela, foram identificadas 14 digitais que pertenciam aos apontados pelas explosões”, resume a perita criminal Nilza Belo Castilho.