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Umidade do ar deve variar entre 12% e 20% em Goiás até quarta; Inmet aponta “perigo”

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para todo o estado…

Umidade deve oscilar entre 12% e 20% em Goiás e Inmet emite aviso de 'perigo' (Foto: Jucimar de Sousa / Mais Goiás)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para todo o estado de Goiás, por conta da baixa umidade do ar. A previsão aponta que o nível deverá oscilar entre 12% e 20% até a próxima quarta-feira (14). Já as temperaturas podem chegar a 29ºC em Goiânia. Por conta da baixa umidade e do calor, o órgão recomenda que a população reforce o consumo de água e se mantenha bastante hidratada durante este período.

Nesta segunda-feira (12), o Instituto informou que a cidade de Jataí, situada no Sudoeste de Goiás, estava entre as seis cidades do Brasil que tiveram os menores parâmetros de umidade das últimas 24 horas. O município registrou 17%, sendo que o ideal para todos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é entre 50% e 60%. Outras cidades do Sudoeste e Centro-Sul do estado, como Rio Verde, Mineiros, Itumbiara e a capital costumam ser as mais afetadas e devem redobrar os cuidados, segundo o órgão.

“Perigo”

O alerta emitido para o estado goiano é o aviso de cor laranja, categorizado pelo Inmet como uma situação meteorológica perigosa. A umidade só deve voltar a subir após a quarta-feira (14), data em que está prevista a chegada de uma frente fria. Enquanto isso, o instituto alerta que é necessário evitar exposição ao sol e se hidratar bastante para prevenir ressecamentos pelo corpo.

“A orientação é seguir os cuidados que a Defesa Civil libera e que os médicos falam: tomar bastante líquido, usar protetor solar e usar umidificador, toalha molhada e balde com água para prevenir ressecamento dos olhos e das narinas, da boca e sangramento no nariz”, reforça.

A baixa umidade também aumenta o risco de queimadas. “O maior perigo dessa época do ano é a umidade baixa, a temperatura elevada e a velocidade do vento. Esses são três fatores que contribuem muito para o aumento dos nossos chamados em incêndios em vegetações. Porém, nós temos dados estatísticos de que 98% dos incêndios que acontecem é justamente por ação humana”, informou o tenente dos bombeiros, Gabriel Lins