MERCADO

Venda de imóveis em Goiânia e Aparecida na pandemia supera 2019, diz pesquisa

A venda de imóveis em Goiânia e Aparecida nos meses de pandemia do coronavírus superou…

Goiânia prorroga redução de imposto de transmissão de imóveis
Goiânia prorroga redução de imposto de transmissão de imóveis (Foto: Reprodução)

A venda de imóveis em Goiânia e Aparecida nos meses de pandemia do coronavírus superou os números registrados no igual período de 2019. 

Na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado, o crescimento foi de 41,7% (alta de de 83,4% no valor geral de vendas).

No que diz respeito a junho, o crescimento de 2020 em relação ao mesmo período de 2019 foi de o foi de 66,8%. O valor geral de vendas no ano atual ficou 50% maior.

Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica e foi divulgada nesta quinta-feira pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). 

O estudo mostra que houve queda na venda nos meses de abril e maio. A Ademi atribui este fato à insegurança do consumidor no início da pandemia. “Principalmente em função dos decretos do governo do Estado que obrigaram a paralisação das obras e o fechamento dos stands de venda”, diz a associação. 

O presidente da Ademi, Fernando Razuk, diz que confia na análise de que a queda nas vendas em abril e maio foi momentânea e que “os números históricos de junho e julho são uma demonstração consistente de que o mercado soube se adaptar ao novo cenário”. 

De acordo com a pesquisa, só em Goiânia foram vendidas 904 unidades em junho – com valor geral de venda (VGV) de R$ 285 milhões, contra 542 unidades vendidas e R$ 190 milhões de VGV em junho de 2019.

Já julho deste ano registra 629 unidades comercializadas e VGV de R$ 266 milhões, contra 444 unidades de julho do ano passado e VGV de R$ 145 milhões. 

Explicação

Para Fernando Razuk, a alta nas vendas no mercado imobiliário nacional se deve, entre outros motivos, à queda da taxa de juros dos financiamentos e condições mais facilitadas para aquisição do imóvel.

Ele diz também que, com a pandemia e com o fato de as pessoas ficarem mais em casa, muitos consumidores se atinaram para necessidade de fazer um upgrade para proporcionar à família mais conforto e espaço.