Sem reação

Vídeo: Novas imagens mostram ação da PM em Senador Canedo

A Polícia Civil teve acesso, na tarde desta terça-feira (28), às imagens de câmeras de…

A Polícia Civil teve acesso, na tarde desta terça-feira (28), às imagens de câmeras de segurança de um posto de combustíveis que mostram toda a ação da Polícia Militar que resultou, no último sábado (25), na morte de um assaltante e de um refém após o roubo de um carro em Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. Além de ser anexado ao inquérito, o vídeo também foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que está acompanhando o caso.

Pelo vídeo dá para ver o momento exato em que uma viatura do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) pára no meio da rua no cruzamento das Avenidas Dom Emanuel, e Progresso, e os quatro policiais descem. Assim que percebem a aproximação do Gol roubado, que já estava sendo seguido por uma viatura de área, os policiais atiram várias vezes contra o motorista e o passageiro.

Os disparos efetuados pelos PMs mataram, além de um assaltante, ainda não identificado, o auxiliar de produção Tiago Messias Ribeiro, de 31 anos, que após ser rendido na chácara onde morava, foi obrigado pelo criminoso a dirigir. Antes de obter estas imagens, a Polícia Civil já havia recebido outras, do monitoramento da Prefeitura de Senador Canedo, que mostram quando um dos policiais do GPT entra no carro roubado após a retirada dos dois feridos, e dispara seis vezes no pára brisas.

Para o delegado que investiga o caso, Mateus Gomes Mendonça Noleto, titular do Grupo de Investigações (GIH) de Homicídios de Aparecida de Goiânia, a imagem do PM entrando no carro e atirando no vidro com a arma do criminoso confirma a suspeita fraude processual. Sobre as novas imagens, que mostram a abordagem, desde o início, a Polícia Civil ainda não se pronunciou.

Após a divulgação das primeiras imagens, e a repercussão negativa dos fatos, o Comandante Geral da PM, coronel Divino Alves, determinou a retirada imediata das ruas dos policiais envolvidos na ocorrência. Além da Polícia Civil, a Corregedoria da PM também instaurou um inquérito para apurar os fatos.