NA TORCIDA

Bailarino goiano é selecionado para o Prix de Lausanne, na Suíça

O que era um sonho para o bailarino João Felipe Santana, 17 anos, acabou se…

João Felipe Santana, bailarino selecionado para o Prix de Lausanne (Foto: Divulgação)

O que era um sonho para o bailarino João Felipe Santana, 17 anos, acabou se tornando realidade. O Prix de Lausanne, considerado o maior evento competitivo de dança do mundo, teve início nesta segunda-feira (01) em Montreux, na Suíça, e conta com o jovem como representante goiano, bailarino da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França.

Ensaiado por Olga Dolganova, Simone Malta, Carol Segurado, Ana Maria Campos, Fabiano Lima, e com apoio dos fisioterapeutas Marcus Bastos e Patrícia Vieira e da nutricionista Janaína Macedo, João foi selecionado ao lado de mais sete bailarinos naturais da América Latina, que representarão a região no festival.

Ao todo, foram 399 candidatos, vindos de 43 países. Para selecioná-los, foi convocado um júri composto por 9 profissionais de alto gabarito no universo da dança, que selecionou de forma criteriosa, 82 bailarinos, representando 20 países.

Por conta da pandemia de Covid-19, este ano o Prix de Lausanne fará transmissões online e gratuitas das apresentações.

Como tradição, a Dança do Basileu França conta com o apoio do Governo do Estado de Goiás, fazendo com que os jovens bailarinos tenham todo o acompanhamento necessário para grandes apresentações.

prix de lausanne João Felipe Santana

João Felipe Santana, bailarino selecionado para o Prix de Lausanne (Foto: Divulgação)

De acordo com Simone Malta, coordenadora da área de dança da escola, o ano de 2020 foi desafiador, mas serviu para reafirmar a importância de cada profissional: “O coração ficou inúmeras vezes apertado com as limitações e distanciamentos do palco e das calorosas relações entre bailarinos, professores, equipe técnica, entre outros. Mas, sempre acreditei que dia após dia sairíamos dessa crise. É o que ainda acredito e me empenho a motivar meus alunos para que pensem e que ajam de forma positiva junto às limitações”, completa.

Simone ainda deixa claro seu orgulho ao ver que as aulas, ensaios e as novas metodologias aplicadas estão rendendo bons frutos. Por mais que as aulas presenciais tenham sido interrompidas, o trabalho não parou. Foi com muito esforço e perseverança que alunos e professores seguiram sem desistir, e hoje estão aptos a serem aprovados nas melhores escolas e companhia de dança do mundo. Sem dúvida, a presença de João Felipe no Prix de Lausanneé uma prova disso!

As expectativas do garoto para a competição são as melhores possíveis: “Espero poder realmente mostrar minha dança e ganhar uma bolsa para que eu continue minha carreira no exterior”, afirma.

E para aqueles que desejam um dia ter participações tão importantes quanto, João deixa o conselho: “Acredite em Deus e em seus sonhos! Trabalhe, se esforce e agradeça sempre!”.