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Festival Internacional de Documentários seleciona produções brasileiras

Há mais de um ano, a pandemia de Covid-19 vem fazendo com que o setor…

Festival É Tudo Verdade
(Foto: Reprodução/ Pexels)

Há mais de um ano, a pandemia de Covid-19 vem fazendo com que o setor cultural, assim como vários outros, precise reinventar sua atuação no mundo. Por isso, visando seguir os protocolos de segurança vigentes até o momento, a 26ª edição do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, será realizado em formato virtual e completamente gratuito, com acesso da programação em todo território nacional.

O evento acontece entre os dias 8 e 18 de abril, apresentando 69 títulos de 23 países. A programação em streaming, que além de filmes, apresentará ainda debates e masterclasses, será distribuída pelas plataformas Itaú Cultural, Sesc em Casa, Looke, Spcine Play, pelo YouTube do É Tudo Verdade e ainda pelo Canal Brasil.

Os longas, médias e curtas-metragens vencedores nas categorias de Competições Brasileiras e Internacionais, estarão automaticamente classificados para apreciação à disputa pelo Oscar de 2022. A Competição Brasileira de Longas conta com 7 títulos.

A cerimônia de premiação será realizada no último dia do festival (18), a partir das 17h, no YouTube do É Tudo Verdade.

Segundo Amir Labaki, diretor do É tudo Verdade, a produção de documentários não parou, mesmo durante a pior pandemia do último século. Isso pode ser percebido até mesmo em algumas produções presentes no festival, que abordam a temática.

Alguns olhares inesquecíveis sobre este período cruel já marcam a seleção deste ano. É também extraordinário o vigor da produção brasileira, numa conjuntura tão adversa. Uma nova safra nacional e internacional pede passagem e merece toda atenção. Mesmo inviabilizado em seu formato convivial, o É Tudo Verdade, ao lado de seus parceiros, tem a honra de apresentá-la num festival digital com o mesmo padrão de excelência de suas edições presenciais“, comenta o diretor.

A sessão de abertura, no dia 8 de abril, exibe Fuga (Flee) (2021) do diretor Jonas Poher Rasmussen. A obra venceu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Sundance 2021.

Já a sessão de encerramento, que acontece em 18 de abril, exibe o longa brasileiro A Última Floresta, com direção de Luiz Bolognese. A produção foi exibida também na mostra Panorama, do Festival de Berlim 2021.

Os sete longas-metragens brasileiros em competição, serão apresentados ao público do É Tudo Verdade durante sessões diárias. Os links para as exibições estarão disponíveis no site do festival (clique aqui para acessar).

No dia seguinte a cada estreia, o diretor responsável participa de um debate virtual, dentro da mesma plataforma.

Confira abaixo os longas e médias-metragens brasileiros que serão exibidos:

Alvorada
Direção: Anna Muylaert, Lô Politi.
Sinopse: Na intimidade do Palácio da Alvorada, o cotidiano da presidente Dilma Rousseff, primeira e única mulher a governar o Brasil, durante o desenrolar dramático do impeachment que a tirou do poder. Estreia brasileira.

Os Arrependidos
Direção: Armando Antenore, Ricardo Calil
Sinopse: Os Arrependidos reconta a história pouco lembrada de ex-militantes que, muito jovens, largaram tudo para arriscar a vida por uma causa, foram presos e torturados, e viraram arma de propaganda de seus inimigos. Estreia mundial.

Dois Tempos
Direção: Pablo Francischelli
Sinopse: Trinta e cinco anos depois do primeiro encontro, que mudaria a vida de ambos, o violonista argentino Lucio Yanel e seu pupilo brasileiro Yamandu Costa se reencontram para refazer, em uma viagem, os caminhos que levaram Yanel originalmente ao interior do Rio Grande do Sul. Estreia mundial.

Edna
Direção: Eryk Rocha.
Sinopse: À beira da rodovia Transbrasiliana, Edna vive em uma terra em ruínas, construída sobre massacres. Criada apenas pela mãe, ela experimenta, no corpo e nos corpos de seus descendentes, as marcas de uma guerra que nunca acabou: a guerra pela terra. Estreia brasileira.

Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina
Direção: Lucas Weglinski, Joaquim Castro
Sinopse: Em seis décadas, o Teatro Oficina fez mais que revolucionar a linguagem teatral no país: a influência estética da companhia de José Celso Martinez Corrêa estende-se do Tropicalismo à renovação das linguagens audiovisuais brasileiras a partir dos anos 1960. Estreia mundial.

Paulo César Pinheiro – Letra e Alma
Direção: Cleisson Vidal, Andrea Prates
Sinopse: Aqui, sentado em seu sofá, o compositor reflete sobre a natureza humana e conduz uma viagem que evoca e envolve grandes nomes da MPB. Estreia mundial.

Zimba
Direção: Joel Pizzini
Sinopse: A trajetória e o imaginário artístico do ator e diretor Zbigniew Ziembinski (1908-1978), precursor do teatro moderno na América Latina e mestre de gerações de atores brasileiros. Estreia mundial.

Vale lembrar que outras obras serão exibidas ao longo do Festival É Tudo Verdade. Acesse o site para ficar por dentro de mais informações.

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