MOSTRA ARTÍSTICA

Goiânia recebe exposição ‘Sensitiva’, com memórias da infância e críticas à tecnologia

Com temas que trazem memórias da infância e boas críticas à tecnologia, estreia nesta quinta-feira…

Obra do artista Bulacha, presente na exposição Sensitiva em Goiânia
Obra do artista Bulacha, presente na exposição (Foto: Divulgação)

Com temas que trazem memórias da infância e boas críticas à tecnologia, estreia nesta quinta-feira (17/2) a exposição “Sensitiva” em Goiânia, uma mostra coletiva que apresenta obras dos artistas Bulacha, Fliperama, Mucio Nunes e Pedro Dias.

 A mostra fica disponível no Lowbrow Lab Arte & Boteco, de quinta-feira a sábado, com visitas gratuitas. O horário para o público ir até a galeria é das 19h às 00h, e para ter acesso ao bar basta verificar o valor da entrada.

São mais de 15 obras disponíveis no espaço, entre telas, colagens, instalações com sucatas e brinquedos artísticos artesanais. De um lado é possível conferir as obras de Pedro Dias e Bulacha, que trazem à tona as boas memórias da infância.

De outra perspectiva, estão os trabalhos de Mucio Nunes e Fliperama, que fazem uma analogia a essa memória, com obras que trazem críticas contundentes às influências tecnológicas presentes em nosso cotidiano.

De acordo com o curador da exposição “Sensitiva”, o público poderá ver várias referências capazes de despertar essas memórias afetivas. “São quatro artistas incríveis, possuidores de linguagens artísticas riquíssimas e com particularidades, tanto artísticas quanto de vivências”, comenta.

“Haverá memórias sensitivas de cada um deles e referências da infância e de momentos que os marcaram, como festas religiosas, brinquedos de madeira, celulares, computadores e games antigos, ligadas a uma crítica aos tempos tecnológicos”, finaliza Roan.

Conheça os artistas que integram a exposição “Sensitiva”

Obra do artista Mucio Nunes, presente na exposição Sensitiva em Goiânia

Obra de Mucio Nunes, presente na exposição (Foto: Divulgação)

Natural de Miracema do Tocantins, Pedro Dias é um artista autodidata desde 2003. Suas obras relatam experiências próprias da infância vivida na roça. Fato é que Pedro não sabia que era artista até dar as primeiras pinceladas em uma tela, já adulto.

Diagnosticado com hanseníase, morou ainda na Colônia Santa Marta durante vários anos. Quando descobriu a doença, conta que tudo em sua vida mudou e perdeu o encanto pela vida. Foi justamente nessa fase da vida que redescobriu o gosto de viver, com pinceladas vigorosas e cores vibrantes.

Enquanto isso, Jhony Robson dos Santos, mais conhecido como Bulacha, é um artista plástico, circense e muralista. Com uma produção intensa nas ruas de Goiânia durante os anos 2000 a 2009, o grafite foi uma das primeiras formas de expressão adotadas pelo artista, o que fez com que se destacasse no cenário.

Mucio Nunes é um artista plástico, muralista e professor, formado em artes visuais pela UFG. Com uma linguagem própria sobre a estética ou a poética das Máquinas, suas obras tem base em diversas superfícies ou suportes de forma sucinta.

Filipe Nascimento Côrte, conhecido como Fliperama, é artista plástico desde 2016 e arquiteto desde 2018. O gosto pela arte e pelos desenhos nasceu ainda na infância, quando passou a frequentar uma escola de artes e aprender técnicas de pintura sobre tela.

Serviço

Exposição “Sensitiva” em Goiânia

Quando: estreia em 17/2 (quinta-feira)

Onde: Lowbrow Lab Arte & Boteco – Rua 115, quadra F43A, lote 214, nº 1684, Setor Sul

Horário: das 19h às 00h

Mais informações: @lowbrow.arte

Entrada franca

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