Proibição

Nova droga descoberta por peritos criminalistas de Goiás é proibida pela Anvisa

Uma nova droga sintética foi descoberta pelos peritos criminalistas de Goiás. A substância denominada PMK-Glicidato,…

Nova droga descoberta por peritos criminalistas de Goiás é proibida pela Anvisa
Nova droga descoberta por peritos criminalistas de Goiás é proibida pela Anvisa

Uma nova droga sintética foi descoberta pelos peritos criminalistas de Goiás. A substância denominada PMK-Glicidato, que é mais conhecida na Europa, já foi incluída na lista de drogas proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A descoberta aconteceu após análise de 16 comprimidos do entorpecente que foram apreendidos em Catalão, em março deste ano.De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), esta foi a única apreensão registrada em Goiás.

Segundo a perita criminal Thaynara Lino, os comprimidos do PMK-Glicidato medem cerca de 1 centímetro e esse é o principal componente ativo do entorpecente. A droga, que é psicoativa e provoca efeitos semelhantes ao ecstasy, é vendida em baladas por causa disso. De acordo com a Anvisa, as pessoas que têm contato com o ecstasy podem desenvolver convulsões, psicose aguda, dependência e até levar à morte.

Entretanto, Thaynara explica que, por enquanto, não se conhece nenhum caso letal ligado à substância em Goiás. “Eles são comprimidos pequenos, coloridos, com objetivo de chamar atenção dos jovens. Tem uma estrutura química modificada, mas, no Estado, é a primeira vez que foi encontrado esse tipo de entorpecente, mas existem relatos delas em outros lugares do país”, pontua.

Como não a substância ainda era desconhecida, a perita destaca a preocupação de encaminhar o resultado da descoberta para a Anvisa. “Como é o órgão responsável pela legalização de drogas em geral. Legalizadas e não legalizadas. Mesmo não tendo nenhum tipo de comprovação letal e ser a primeira vez no Estado, é importante ter esse registro, pois temos conhecimentos que efeitos de substâncias parecidas que podem ser fatais para quem ingere”, ressalta.