Mas como assim?

17 anos após lançamento, ‘Glitter’ de Mariah Carey entra em Top 10 do iTunes

#JusticeForGlitter. Uma legião de fãs da cantora Mariah Carey se uniu na tarde desta quarta-feira…

#JusticeForGlitter. Uma legião de fãs da cantora Mariah Carey se uniu na tarde desta quarta-feira (14) para compra o álbum Glitter, lançado em 2001. O disco é trilha-sonora de um filme homônimo estrelado pela artista em 2001. O projeto chegou ao Top 10 do iTunes: 4º lugar no Brasil, 8º nos Estados Unidos e 1º em diversos países asiáticos.

O álbum Glitter teve o pior desempenho de Mariah Carey nos charts musicais, além de, à época, ter sido massacrado pela crítica especializada. O filme teve um destino semelhante; arrecadou apenas US$ 5 milhões de bilheteria (tendo um investimento de US$ 22 milhões) e colocou no currículo o Framboesa de Ouro de pior atriz.

O fracasso do projeto não para por aí. O fraco desempenho de ambos fez com que Carey perdesse um contrato de US$ 100 milhões com a Virgin Records. As razões para tal, além do conteúdo do longa-metragem, são diversas.

A cantora culpa as alterações na data de lançamento de Glitter devido a uma súbita hospitalização da artista dias antes da primeira data. Além disso, dez dias antes da estreia, os Estados Unidos sofreram o atentado às torres gêmeas do World Trade Center. Fala-se também sobre uma suposta rixa de bastidores – que levou a pequenas sabotagens – com Jennifer Lopez, já que as duas eram da mesma gravadora na época.

Por isso, os fãs fizeram a ação, buscando visibilidade e justiça para o trabalho. Afinal de contas, Glitter não teve apenas decepções. Loverboy, carro-chefe do disco, teve um bom desempenho nos charts do mercado fonográfico. Alcançou o segundo lugar da Billboard Hot 100 e vendeu mais de meio milhão de cópias nos EUA. Porém, apenas nos EUA.