SuperBowl

Com vibe futurista e protesto político, Lady Gaga é atração no 51º Superbowl

A cantora Lady Gaga se apresentou no intervalo no 51º Superbowl neste domingo (5). Ao…

A cantora Lady Gaga se apresentou no intervalo no 51º Superbowl neste domingo (5). Ao todo, foram 13 minutos de performance, que compilou hits antigos e atuais da popstar. Gaga apostou em um visual futurista para palco e figurino, com direito a mosh e roupa prateada.

A apresentação começou no teto do NGR Stadium, onde Gaga cantou “God Bless America” e “This Land is Your Land”, com drones imitando estrelas e iluminando o céu ao fundo. Em seguida, pulou, segurada por cabos de aço, aterrissando no campo a tempo de cantar “Poker Face”.

Continuando, com muita coreografia e algumas trocas de figurino, Lady Gaga cantou pedaços de “Born This Way” e “Telephone” (sem Beyoncé!). Logo depois, veio o primeiro sucesso da carreira, “Just Dance”.

Diminuindo o ritmo, a popstar tocou no piano a balada “Million Reasons”, single de seu novo trabalho, “Joanne”. Por fim, Lady Gaga andou pelo público, trocou de roupas e correu para cantar o maior sucesso da sua carreira, “Bad Romance”, com muita, muita coreografia e reações positivas do público.

Lady Gaga encerrou o  51º show de intervalo do Superbowl jogando o microfone no chão e pulando de uma estrutura para fazer uma recepção (movimento do Futebol Americano), após lhe jogarem uma bola prateada. E, assim, começam agora as especulações para quem será a atração do ano que vem.

Protesto
Apesar de a Liga Nacional de Futebol Americano vetar manifestações políticas de qualquer natureza, especulou-se que Lady Gaga usaria o espaço do evento esportivo para protestar contra o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No início da performance, após cantar pedaços das músicas “God Bless America” e “This Land is Your Land” (ambas de cunho patriótico), disse: “Eu prometo lealdade à minha bandeira e à república para a qual ela está, uma nação, indivisível, com liberdade e justiça para todos”, com drones formando a bandeira dos Estados Unidos atrás da cantora.

A frase é uma citação do à bandeira norte-americana. A fala pode ser interpretada como uma manifestação indireta relacionada às medidas de Trump a restringir a entrada de visitantes e refugiados vindos de sete países do oriente médio nos EUA.