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Crítica: Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) – Especial Wizarding World

Um dos motivos pelos quais eu amo “A Ordem da Fênix” é justamente por nos…

(Foto: Reprodução/Warner Bros.)

Um dos motivos pelos quais eu amo “A Ordem da Fênix” é justamente por nos apresentar a primeira cena de duelo de varinhas entre dois bruxos super poderosos. Apesar de todo o universo mágico criado por J. K. Rowling ser de encher os olhos, até então nunca tínhamos vivenciado um momento onde dois personagens se enfrentam utilizando feitiços e elementos do cenário como parte integrante da briga. Eram só briguinhas rápidas e uso de feitiços corriqueiros e nada além. De fato, agora, temos um momento realmente memorável e empolgante de ação envolvendo varinhas mágicas.

Mas não só isso, “A Ordem da Fênix” é um filme que se concentra na urgência de sua história. Diferente de “O Cálice de Fogo” e alguns outros filmes da franquia, que são repletos de cenas longas que pouco agregam ou ajudam no avanço da narrativa, aqui é o oposto. O texto é bem resumido, preciso, objetivo e direto, e há, realmente, consequências graves para os envolvidos. Além de termos, pela primeira vez também, a apresentação do Ministério da Magia e suas táticas políticas para interferir em Hogwarts. Não importa o mundo fantástico, política sempre é parte de seus alicerces e em “A Ordem da Fênix” conhecemos este mundo de aristocratas interesseiros e burocráticos.

O filme não é perfeito e se contenta demais com o uso de manchetes de jornal para resumir alguns acontecimentos. O artifício é uma escolha narrativa que ajuda no ritmo, mas às vezes faz “A Ordem da Fênix” parecer um tanto quanto acelerado demais. Além da morte de Sirius Black (Gary Oldman) que poderia ter sido retratada com maior emoção em um duelo mais longo com Belatrix (Helena Bohan Carter).

No entanto, o diretor David Yates não somente mantém o clima denso e sombrio adotado pela franquia em “O Prisioneiro de Azkaban”, como o faz de maneira tão focada e urgente que relevo qualquer problema aparente. A briga entre Dumbledore e Lord Voldemort é extasiante e o longa, como um filme de Harry Potter, é um dos melhores da saga. Ao menos para mim.

Harry Potter and the Order of the Phoenix/EUA – 2007

Dirigido por: David Yates

Com: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Michael Gambon, Brendan Gleeson…

Sinopse: Harry Potter (Daniel Radcliffe) retorna à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, para cursar o 5º ano letivo. Logo ele descobre que boa parte da comunidade bruxa foi levada a acreditar que o retorno de Voldemort (Ralph Fiennes) foi uma mentira inventada por Harry, o que põe sua credibilidade em dúvida. Além disto, o Ministro da Magia Cornélio Fudge (Robert Hardy) impõe à escola a presença de Dolores Umbridge (Imelda Staunton), que torna-se a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Acontece que as aulas de Umbridge, apesar de aprovadas pelo ministério, abrangem apenas temas amenos, deixando os alunos despreparados para os perigos dos dias atuais. Incentivado por seus amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), Harry decide encontrar-se em segredo com um grupo de estudantes, visando a prática de magia. O grupo se autodenomina como a “Armada de Dumbledore”, mas logo passa a ser vista como uma ameaça ao próprio Ministério da Magia.

Harry Potter e a Ordem da Fênix: Fotos e Pôster - AdoroCinema