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Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 (2010) – Especial Wizarding World

Com “O Enigma do Príncipe” foi estabelecido a sensação de que, de fato, o fim…

(Foto: Divulgação)

Com “O Enigma do Príncipe” foi estabelecido a sensação de que, de fato, o fim começou. Chega de alusões e indiretas entre Harry e Voldemort, a guerra começou e não somente os dois adversários terão que se enfrentar, como o mundo bruxo está imerso em uma era sombria e perigosa.

Revendo o “As Relíquias da Morte – Parte 1”, confesso que o filme melhorou bastante desde a primeira vez em que o vi no cinema. Lembro de ter saído da sala de projeção sem muita empolgação e com a sensação de ter visto um filme cheio de enrolação para a grande guerra deixado para o segundo filme (já que dividiram o último livro em dois longas). Mas não! O longa tem pouca aventura e cenas de ação, mas ele é carregado de peso emocional e uma constante sensação de perda e desespero.

A caçada às horcruxes não somente afeta o psicológico dos protagonistas, como a morte de Dumbledore no filme anterior é uma sombra emocional que paira fortemente sobre Harry. Continuo achando Harry e Gina um casal super sem graça e azedo (o mesmo vale para esta péssima atriz que vive a personagem desde o primeiro filme), e isto resulta em alguns momentos desconfortáveis e nada acalentadores, pelo contrário, são vergonhosos. Já, em contra partida, a estrutura road movie do roteiro, com o trio principal em busca dos objetos que possuem parte da alma de Voldemort, é válido e traz novos ares para a franquia, saindo dos cenários já costumeiros de Hogwarts e arredores. Já a história das relíquias da morte pode ter mais profundidade nos livros, com toda a construção de quem unir as três vira o Senhor da Morte, mas para os filmes de Harry Potter não terão relevância alguma e na parte 2 pouco se preocupam com isso.

Ao fim, “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1” coloca as peças nos lugares certos para um último filme cheio de ação e resoluções. Pode não ser o mais empolgante da franquia, mas é uma obra angustiantes e envolvente.

Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1/EUA, REINO UNIDO – 2010

Dirigido por: David Yates

Com: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bohan Carter, Ralph Fiennes…

Sinopse: Prestes a completar 17 anos, Harry Potter (Daniel Radcliffe) precisa ser transportado da casa dos seus tios, os Dursley, até um local seguro. Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) e seus comensais da morte sabem que a transferência está prestes a acontecer e aguardam sua realização para atacar. Para que ela ocorra vários amigos de Harry, como Rony Weasley (Rupert Grint), Hermione Granger (Emma Watson), Remo Lupin (David Thewlis), Hagrid (Robbie Coltrane) e “Olho-Tonto” Moody (Brendan Gleeson), tomam a Poção Polissuco e assumem a forma física de Harry. A intenção é despistar Voldemort sobre quem é o Harry verdadeiro, de forma que ele possa chegar seguro à Toca, casa dos Weasley. A missão é bem sucedida, mas logo a situação se torna ainda mais perigosa. O Ministro da Magia Rufus Scrimgeour (Bill Nighy) é morto e, em seu lugar, assume um dos asseclas de Voldemort. Harry e seus amigos passam a ser caçados impiedosamente, obrigando que ele, Rony e Hermione fujam. Precisando mudar constantemente de lugar, eles elaboram um plano para encontrar e destruir as horcruxes que podem eliminar Voldemort de uma vez por todas.Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1 (2010) - IMDb