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Crítica: Rogue One – Uma História Star Wars (2016) – Especial de Férias

“Rogue One – Uma História Star Wars” é um filme do meio. Aos viajantes de…

(Foto: Disney-Lucasfilm)

“Rogue One – Uma História Star Wars” é um filme do meio. Aos viajantes de primeira viagem neste universo criado por George Lucas a trama do longa se passa entre o “Episódio III: A Vingança dos Sith”, onde o Império teve sua ascensão como uma nova ordem vigente na galáxia, e o “Episódio IV: Uma Nova Esperança” lançado lá em 1977 e onde tudo teve início no cinema. Para os fãs da franquia, “Rogue One” será uma experiência mais completa e esclarecedora, já para quem está tendo o primeiro contato com Star Wars ele servirá como um ótimo exemplar de aventura e ação mas cheio de lacunas que só serão preenchidas com os dois outros episódios citados anteriormente.

Nos letreiros iniciais de “Uma Nova Esperança” é mencionado um grupo de rebeldes da Aliança que conseguem roubar os planos para destruir a Estrela da Morte. “Rogue One” vai contar esta história e responder dúvidas sobre o porque de ter sido tão fácil eliminar uma arma tão poderosa, e fará isto apresentando os personagens centrais deste ato heroico e unir os laços com o começo do filme de 1977. O final de “Rogue One” é um prato cheio para os fãs e fecha com chave de ouro uma história sem amarras ou pontas soltas para continuações. Ou melhor, continuações em si elas já existem (Episódio IV em diante), mas o que quero dizer é que o filme se preocupa em acrescentar algo a franquia sem ambicionar o seu próprio estrelato. Como bem disse no começo deste texto “Rogue One” é um filme do meio, mas um filme do meio com louvor que une as pontas e realiza com esmero sua ponte com o primeiro longa-metragem da franquia.

Dirigido por Gareth Edwards (“Godzilla”), “Rogue One” é um filme essencialmente de guerra. Recheado de batalhas campestres sujas e cruas, o filme tece um contexto agonizante e desesperador do conflito entre o Império e a Aliança Rebelde. O lado da aventura existe, claro, mas sem o clima B inocente comum aos demais longas. O DNA é brutal, angustiante e melancólico. Não há meios termos e o final é ousado para uma super produção como esta.

O aparecimento de alguns personagens clássicos acontece de forma orgânica, sem ser gratuito e com sentido dentro da linha temporal em que se passa a história. O principal deles e já visto nos trailers é Darth Vader. Outro grande “service” para os fãs, mas ao mesmo tempo importante para o contexto narrativo, principalmente no final. E só digo mais uma coisa: a último cena do Darth Vader é de arrepiar os cabelos e deixar qualquer fã pulando na cadeira! Sem falar da beleza com que é conduzida.

Enfim, “Rogue One – Uma História Star Wars” é um dos melhores e mais decentes exemplares desta que é a franquia mais influente e importante da cultura pop. Um derivado com identidade própria, momentos de puro prazer nerd e uma trama fluente e movimentada. Filmaço!

Rogue One – A Star Wars Story-EUA

Ano: 2016 – Dirigido por: Gareth Edwards

Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker

Sinopse: Situado antes dos eventos de “Star Wars – Uma Nova Esperança” (1977), a história se passa após a fundação do Império Galáctico, quando um grupo rebelde de combatentes de juntam para uma missão desesperada: roubar os planos da temida Estrela da Morte.

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