Música e Arte

Festival Bananada anuncia artistas do Blackbook 2016

Com um breve evento de lançamento, a Construtora Música e Cultura revelou na manhã de…

Com um breve evento de lançamento, a Construtora Música e Cultura revelou na manhã de terça-feira (26) os nomes dos artistas que compõem a edição da exposição Blackbook deste ano. Cerca de 30 nomes consagrados das artes visuais goianas irão trabalhar em conjunto durante o Festival Bananada, que começa no dia 9 de maio. É a 18ª edição do festival, mas apenas a quarta da exposição. Entre os artistas selecionados estão alguns nomes novos do cenário artístico assim como nomes consagrados, como Santhiago Selon, Marcelo Peralta e Marck Al.

 

Além deles, a exposição terá colaboração de Alexandre Andrade, André Rezende, Beatriz Perini, Camaleão, Danilo Itty, Douglas Pereira, Ebert Calaça, Fabiana Queiroga, Fabíola Morais, Galvão, Gotype, JP, Juliano Morais, Kastelijins, Luciando Drehmer, LuiZ, Marcelo Solá, Márcio Júnior, Marco Bauer, Maurício Mota, Mateus Dutra (coordenador do projeto), Morbeck, Rafael Fleury, Renato Reno, Rodrigo Flávio e Talles Lopes.

 

Em breve fala, o coordenador Mateus Dutra falou sobre a temática deste ano que será uma homenagem aos cartazes em estilo lambe e adesivo: “A ideia é celebrar a cultura do lambe do sticker no festival, porque isso se perdeu com a era digital. Escolhemos estes artistas a dedo e por terem rock’n roll em seu DNA”, disse. Ele explicou que o evento terá um grande painel com vários lambes colados desenvolvidos pelos artistas e que eles também irão adesivar outras estruturas e adesivos do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON).

 

No ano passado, a Blackbook esteve no centro de uma polêmica após os artistas do Bicicleta Sem Freio terem feito uma arte na parede de um dos prédios. Depois de muito bate-boca e exposição na mídia, a arte foi removida, mas agora retorna com uma vingança. O desenho será reconstruído em um painel no evento e também compõe TODO o material gráfico e de divulgação do festival. Mas não é só isso: “Nós vamos dar uma provocadinha”, brincou Dutra, “nós vamos ter uma surpresa pra vocês lá”.

 

Ele encerrou a sua fala agradecendo a presença de todos e ressaltando a importância de festivais como o Bananada e de medidas artísticas como o Blackbook: “A cidade precisa de cultura, de rock e de arte. Isso aqui é uma resistência. Isto é para fazermos uma cidade melhor”. O Bananada ocorre entre os dias 9 e 15 de maio com uma extensa programação em casas noturnas e no CCON. Entre os destaques estão Jorge Ben Jor e o Planet Hemp.