PRODUÇÃO

Série documental sobre Daniella Perez será fiel aos autos do processo

Em cinco episódios, a série documental da HBO Max sobre o assassinato de Daniella Perez,…

Produção está sendo gravada no Rio pela HBO Max. Série documental sobre Daniella Perez será fiel aos autos do processo Guilherme de Pádua
Daniella Perez e a mãe, a roteirista Glória Perez (Foto: Reprodução Instagram)

Em cinco episódios, a série documental da HBO Max sobre o assassinato de Daniella Perez, promete ser fiel aos autos do processo que levaram à prisão de Guilherme de Pádua, ex-par romântico da atriz na novela “De Corpo e Alma”, e da mulher dele à época, Paula Thomaz. As informações são da colunista Cristina Padiglione, do F5.

As gravações começaram na última segunda (20), no Rio de Janeiro. Segundo Padiglione, o ponto de partida da série será o relato de Glória Perez, mãe de Daniella e autora da novela que trazia os dois no elenco. Raul Gazolla, o viúvo, e Wolf Maya, diretor da trama, também darão depoimentos para a produção, além de outros colegas e pessoas que trabalharam nas investigações.

A série será dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra. A HBO ainda não tem uma data confirmada para a estreia.

ASSASSINATO

O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992. Na manhã seguinte, até que a identidade do assassino fosse confirmada, Guilherme de Pádua foi ao encontro de Glória Perez para consolar a autora. Daniella e Pádua atuavam como par romântico na novela “De Corpo e Alma”, escrita por Perez.

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O homicídio foi cometido a golpes de tesoura pelo ex-ator, tendo Paula Thomaz como cumplice. Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos de prisão e Paula a 18. Contudo, ambos deixaram a cadeia em 1999. O caso entrou para a história dos crimes mais famosos do Brasil.

O crime motivou mudanças na lei, tornando homicídio um crime hediondo. A escritora Glória Perez militou durante anos por isso.

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Ao deixar a prisão, Guilherme de Pádua se tornou pastor evangélico. Em 2006, em entrevista à Folha de S.Paulo, disse que, mesmo livre há sete anos, se sentia preso.

“Continuo preso. Fui uma espécie de exemplo de justiça superexposto pela mídia, em um país repleto de impunidade. A verdade é que fiz bobagens, mas sou inofensivo, e por isso as pessoas não têm medo de me agredir na rua. Já chegaram a me cuspir no rosto, em um shopping”, disse.