Superstições 

Sexta-feira 13: o dia do azar

Lembrou-se de pisar primeiro o pé direito ao levantar-se da cama? Em dias normais, talvez…

Lembrou-se de pisar primeiro o pé direito ao levantar-se da cama? Em dias normais, talvez este detalhe da rotina não seja importante, mas hoje não é um dia como qualquer outro: é uma sexta-feira 13. Na cultura popular, é hoje que a bruxa fica solta, os demônios saem dos quintos dos infernos e o azar reina descontroladamente pela Terra.

A crença de que sextas-feiras 13 são dias de azar é muito antiga. Apesar de todo o feed do Instagram postar #sextou em suas legendas, foi em uma sexta-feira que Jesus Cristo foi crucificado, dando um novo significado oculto ao início do fim de semana.

E, no final do século XVII, circulavam lendas de que o número 13 é amaldiçoado devido à quantidade de bruxas em um clã e à quantidade de pessoas sentadas à mesa na Santa Ceia.

Como diz o meme, “se juntas já causa, imagina juntas”: foi só juntar os dois fatores para criar o pior dia de todos, a sexta-feira 13. A partir daí, começaram a evitar gatos pretos, cobrir espelhos e não deixar sapatos virados.

Clube dos Treze

Entretanto, antes mesmo da criação desta “data comemorativa” no calendário, o Clube dos Treze, um grupo de treze homens, se reunia para desafiar superstições. Todo dia 13 do mês eles se sentavam à mesa, quebravam espelhos, derrubavam saleiros e, antes de entrar no local de reunião, passavam embaixo de escadas.

Segundo conta a história, o Clube mantinha relatórios minuciosos da morte de seus membros. Eles também contabilizavam quantas mortes aconteciam no intervalo de um ano após o membro ir a um dos jantares. (com informações da BBC)

O que não fazer em uma sexta-feira 13:

Miau!

(Reprodução/CBS)

Gatos pretos, desde a Idade Média, estão diretamente ligados às bruxas e a demônios. Dizem as bocas supersticiosas que os bichanos têm pacto com as trevas. Em sextas-feiras 13, não se deve deixar que estes felinos cruzem seu caminho e, em hipótese alguma, deve-se virar as costas para eles. É uma maré de má sorte!

Espelho, espelho meu…

(Reprodução/Disney)

Além de um grande conselheiro para rainhas más, dizem que os espelhos são portais para outras dimensões e que abrigam extensões da nossa alma. Por isso, não se pode quebrá-los. Deixar seu reflexo em caquinhos atrai sete anos de azar e admirar-se usando o que os pedaços quebrados traz má sorte. Especificamente em sexta-feiras 13, deve-se cobri-los, pois a morte pode aparecer refletida.

Tinha uma escada no meio do caminho

(Reprodução)

Esta é uma das superstições mais tradicionais da cultura popular: passar embaixo de escadas traz azar. A explicação para esse desvio de rota vem de uma analogia que até faz sentido. Ao passar embaixo de uma escada, você está cortando um caminho que, teoricamente, te leva para cima, que te faz crescer. Balela ou não, é sempre bom se prevenir.

“Under my umbrella-ella-ella”

(L. Gallo/WENN)

Sua avó já brigou por você abrir um guarda-chuva dentro de casa? Uma antiga superstição popular diz que fazer isso traz muito azar. Mas estudiosos dizem que isso é balela. Os mais velhos diziam isso às crianças por ser complicado andar com um guarda-chuvas e pelas possibilidades de acidentes que isso pode causar. Rihanna, não ficaremos embaixo do seu guarda-chuva!

Segura essa escova

(Reprodução/Disney)

Dizem que deixar a escova (ou o pente) cair enquanto se está arrumando o cabelo é sinal grave de mau agouro. Em uma sexta-feira 13, o cuidado deve ser redobrado. Segundo a cultura popular, o azar é potencializado.

Roupa bem clarinha

(Reprodução)

Alguns supersticiosos evitam usar roupas escuras em uma sexta-feira 13 pois pode ser a porta de entrada do azar. Para atrair boas energias, sempre optam por um look dominado pelo branco ou por cores mais claras. A explicação para esse hábito vem da espiritualidade. Diz-se que sexta-feira é o dia de Jesus Cristo, portanto em toda sexta-feira (não só as 13) deve-se usar roupas brancas ou de tons bem clarinhos.

Desvira esse sapato, menino

(Reprodução)

Geralmente, fala-se para crianças pequenas não deixarem calçados virados senão sua mãe pode morrer. Mas, na verdade, isso é só uma estratégia para que as crianças não deixem suas coisas espalhadas e aprendam a arrumar sua própria bagunça. Uma estratégia bem cruel.