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Tiktoker volta à prisão após enfeitar tornozeleira eletrônica: “Quem gostou comenta aí”

Camila Fogaça customizou aparelho com cristais adesivos

Tiktoker volta à prisão após enfeitar tornozeleira eletrônica: "Quem gostou comenta aí" Camila Fogaça customizou aparelho com adesivos

“Sou uma pessoa alegre, divertida e costumam me chamar de doidinha”, assim descreve-se Camila Fogaça de Almeida, de 33 anos, momentos antes de retornar à prisão por postar um vídeo onde enfeitava a tornozeleira eletrônica. Após um ano e sete meses em regime domiciliar, ela retornou à Penitenciária de Pirajuí (SP). Camila foi condenada a 11 anos de prisão, passando sete meses em regime fechado.

Ela gravou um vídeo antes de voltar à prisão, que foi postado nesta quarta-feira, assegurando que, mesmo indo embora, vai retornar em breve. Pediu aos seguidores que curtissem, comentassem e compartilhassem, para não ser esquecida. Rindo, acredita que esse período será como uma tempestade que logo passará e ela voltará mais forte.

Nas redes sociais, Camila compartilhava dancinhas, receitas e também momentos em que estava utilizando a tornozeleira eletrônica. Mostrou aos seguidores quando trocou o modelo do equipamento e chegou a fazer anúncio de uma loja de roupas.

Apesar de enfrentar dificuldades ao voltar à prisão, Camila diz que não tem medo e que, mesmo sofrendo, consegue encontrar diversão na vida. Ela acredita que Deus fará o melhor para ela no futuro. Deixou vídeos para os filhos postarem na rede enquanto ela estiver reclusa.

Quando soube da decisão de retornar ao regime fechado, Camila revelou sentir medo, pedindo para que as pessoas orassem por ela e a seguissem nas redes sociais.

De acordo com sua advogada, Laila Estefânia Mendes, Camila vivia com o companheiro e os dois filhos em Itaí, interior de São Paulo, quando ele foi preso por tráfico de drogas. Ela também foi acusada pelo mesmo crime após investigações e acabou sendo condenada.

No processo, a promotoria afirmou que Camila violou a lei ao alterar o dispositivo de monitoração eletrônica, o que sua defesa contesta, alegando que os adesivos eram removíveis e não afetavam o funcionamento do aparelho. A advogada planeja recorrer da decisão.

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