Penalidade máxima

Auditora do STJD nega pedido de jogadores para suspender processo sobre manipulação de apostas

Sessão está mantida para esta quinta-feira na 4ª Comissão Disciplinar

Sede do STJD (Foto: Divulgação)
Sede do STJD (Foto: Divulgação)

A auditora Adriene Hassen da 4ª Comissão Disciplinar do STJD negou o pedido das defesas de Igor Cariús e Jonathan Doin (vulgo Paulo Miranda) para que o processo em que respondem na Justiça Desportiva seja suspenso, assim como o julgamento marcado para esta quinta-feira. Ambos estão suspensos por 30 dias — desde o dia 17 — por envolvimento com a máfia das apostas revelado pela Operação Penalidade Máxima.

O primeiro pediu que o processo seja suspenso até que “seja finalizada a prova sobre os elementos informativos tomados pela Procuradoria do STJD” e o segundo “até que os elementos probatórios estejam de posse, do ora denunciado”.

Nesta quinta-feira, também será iniciado o julgamento de outros seis jogadores, que cumprem a mesma punição preventiva: Eduardo Bauermann, Moraes, Gabriel Tota, Fernando Neto, Kevin Lomónaco e Matheus Phillipe.

A auditora Adriene Hassen alegou que “a instrução probatória não foi encerrada, não tendo sido sequer iniciada a sessão de instrução e julgamento, momento em que será conferida às partes a oportunidade de produzir e refutar provas, inclusive, sendo oportunizada a insurgência quanto àquelas já constantes dos autos”.

No mesmo despacho, ela negou o desmembramento da denúncia a pedido de Kevin Lomónaco. O jogador pediu que o caso dele fosse tratado em separada por ele supostamente não ter agido em conjunto com os outros jogadores.

Sobre isso, Hassen disse que “as condutas atribuídas a cada um dos denunciados serão pormenorizadamente individualizadas e analisadas, concedendo-lhes igualdade de condições para instrução probatória no processo, assim como apresentação de defesa”.