Tanabi

Com cidade familiar para o clube, Raphael Miranda analisa dificuldades do Vila Nova na Copinha

A competição mais tradicional da categoria de base brasileira volta a ser disputada em menos…

Raphael Miranda coordenador da base do Vila Nova
Novo Coordenador da base do Vila Nova, Raphael Miranda analisa chave com adversário e sede conhecida. Foto: Arquivo Pessoal

A competição mais tradicional da categoria de base brasileira volta a ser disputada em menos de um mês. Sem ser realizada em 2021, por conta da pandemia, a Copa São Paulo de Futebol Jr 2022 tem o seu pontapé marcado para o dia 2 de janeiro e vai contar com a presença de quatro representantes goianos: Aparecidense, Atlético Goianiense, Goiás e Vila Nova, que ficou em uma cidade que já conhece.

No grupo 2 da Copinha, o Vila Nova ficou na cidade de Tanabi, o mesmo local em que esteve em 2017. Naquela ocasião, o Tigre acabou sendo eliminado na primeira fase, ficando em terceiro, atrás de Náutico e Mirassol, enquanto o clube da cidade ficou na lanterna. O clube goiano vai novamente estar em uma chave com dois times paulistas e um time conhecido do Mato Grosso do Sul.

“A cidade sede o clube já conhece, o Vila Nova ficou três ou quatro anos atrás, já é algo familiar, eu particularmente não conheço. É uma chave pesada e forte por contar com duas equipes do interior paulista mostrando a força do grupo. O Tanabi fez um bom Campeonato Paulista na mesma chave do Mirassol. O Guarani tem sua tradição na base, fez um bom Paulista e chega com credenciais fortes, assim como nós. O Aquidauanense nós enfrentamos praticamente o sub-20 deles na Copa Verde”, disse Raphael Miranda, Coordenador técnico da base do Vila Nova, ao Mais Goiás.

Contratado nas vésperas da final do Campeonato Goiano Sub-20, onde o Vila Nova ficou na segunda colocação, Raphael Miranda assumiu um novo cargo. Como treinador, ele levou o Trindade para todas as edições da Copa São Paulo que o clube já disputou e esteve por último à frente do Atlético Goianiense.

Diferentemente do rival rubro-negro, que vai precisar viajar 945 km para a cidade de Mauá, o Vila Nova ficou satisfeito com a sede. De Goiânia até Tanabi são “apenas” 538 km, e o clube já começou o planejamento, mas aguarda a tabela detalhada da competição por parte da Federação Paulista de Futebol (FPF) que está prevista para esta quinta-feira (16).

“Já ficamos satisfeitos pela distância, são 538 km, já pesquisamos os hotéis da cidade, mas ainda não sabemos onde vamos ficar. Ainda não fizemos uma previsão de data, pois nem sempre os primeiros grupos são os primeiros a estrear, é relativo. Vamos esperar a tabela para definir e vamos viajar qualquer dia que precisar, estamos preparados”, completou Raphael Miranda, ao Mais Goiás.

Com um elenco comandado pelo treinador Kássio Fernando, o Vila Nova chega com atletas considerados experientes para a categoria. Nomes como Gustavo Assunção, Guilherme, Breno Silva, Renan Silva e Guilherme Pires já estiveram juntos com o time principal do Vila Nova. O último foi o artilheiro do Tigre no Campeonato Goiano Sub-20, com oito gols marcados.

O Vila Nova já definiu a lista dos 30 nomes que serão inscritos, mas ainda não sabe se vão levar 20 ou mais atletas. Com as passagens contadas, o presidente Hugo Jorge Bravo deu a liberdade para a comissão técnica levar mais jogadores, caso seja a vontade deles, se isso acontecer, o clube vai arcar com as despesas extras.

Sem o time profissional, que já encerrou a temporada, toda a estrutura foi voltada para a categoria de base. Treinando no CT Toca do Tigre, a comissão técnica conta com todo o suporte da diretoria e três peças novas que não estiveram no Campeonato Goiano, pois não foram inscritos a tempo: o centroavante Igor, que chegou do Luverdense, o atacante Lucas Lotto, que veio do Brasilis-SP, e o Gustavinho que já pertencia ao Vila Nova, mas estava emprestado ao Corinthians-SP.