Luto

Com diversos títulos e homenagem em estádio, conheça a trajetória de Hailé Pinheiro no Goiás

O futebol goiano recebeu uma triste notícia na manhã desta quarta-feira (7), quando Hailé Selassié…

Haile Pinheiro, presidente do Goiás
Hailé Pinheiro esteve grande parte da sua vida ligada ao clube e conquistou diversos títulos e campanhas históricas. Foto: Divulgação

O futebol goiano recebeu uma triste notícia na manhã desta quarta-feira (7), quando Hailé Selassié de Goiás Pinheiro, morreu aos 86 anos. Considerado por muitos o principal dirigente do Goiás e até mesmo do Centro-Oeste, ele teve o seu nome ligado ao clube durante muitos anos e também de Goiânia. Durante sua juventude e início da vida adulta, foi jogador e chegou a jogar no Botafogo e no União, clubes da capital, mas uma lesão o impediu de prosseguir sua carreira.

O dirigente iniciou sua trajetória no Goiás nos anos 60, quando recebeu o convite do seu primo, Olinto Pinheiro de Abreu. Seu primeiro mandato como presidente do clube aconteceu em 1963, quando ele tinha 26 anos de idade. Hailé se conectou tanto com o clube que quando adulto foi ao cartório e incluiu o nome “Goiás” em seu nome.

Foram mais de 50 anos dedicados ao Goiás, onde precisou se afastar recentemente para lutar contra um câncer. Hailé Pinheiro é natural de Itaberaí-GO e filho de Edmundo Pinheiro de Abreu e Anádia Leite. Ele recebeu esse nome como forma de homenagem a um imperador etíope que governou aquele país de 1930 a 1974. O estádio do clube, que apesar de ser apelidado de “Serrinha”, leva o nome do dirigente, foi construído em 1995.

Desde a chegada de Hailé Pinheiro ao Goiás, o clube conquistou: 28 títulos do Campeonato Goiano (1966, 1971, 1972, 1975, 1976, 1981, 1983, 1986, 1987, 1989, 1990, 1991, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002, 2003, 2006, 2009, 2012, 2013, 2015, 2016, 2017 e 2018), três títulos da Copa Centro-Oeste (2000, 2001 e 2002) e levantou a taça duas vezes do Campeonato Brasileiro da Série B (1999 e 2012), além do histórico vice-campeonato da Copa Sul-Americana de 2010 e chegou a uma da Copa do Brasil, mas sem ficar com o troféu.