LIBEERTADORES

Cuca lamenta perda de Nacho, mas confia em classificação do Atlético-MG

Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o River Plate, em pleno Monumental, o…

Nacho tenta o drible no jogador do River Plate
Nacho tenta o drible no jogador do River Plate. Foto: Pedro Souza - Atlético-MG

Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o River Plate, em pleno Monumental, o técnico Cuca tem motivo para se preocupar para o duelo de volta, marcado para a próxima quarta-feira (18), no Mineirão. Para o jogo decisivo, que definirá qual das duas equipes avança para as semifinais da Libertadores, o Atlético-MG não poderá contar com o meia Nacho Fernández, autor do tento que deu o triunfo ao Galo e que acabou expulso aos 38 minutos da segunda etapa em Buenos Aires.

“Perdemos um jogador muito importante, um cérebro que pensa o jogo. Não só pelo gol que fez hoje, e sim por toda a importância que tem para a equipe. Mas fizemos grandes partidas também no Brasil sem o Nacho, que teve um tempo com Covid e machucado, lesionado, e temos que fazer outra grande partida mesmo sem ele pra que possamos passar à frente”, destacou Cuca.

Outro ponto abordado pelo comandante atleticano foi o que esperar do time comandado por Marcelo Gallardo no Gigante da Pampulha, no duelo marcado para quarta-feira (18), a partir de 21h30 (de Brasília).

“Não sei, cada jogo é uma história. Não se pode saber o que vai acontecer, sabemos o que aconteceu hoje. Mas pra quarta que vem, ninguém sabe o que vai acontecer. O River já jogou partidas de Libertadores ano passado, perdeu aqui de 3 a 0, e na volta ganhou de 2 e era pra ter feito mais. Tudo pode acontecer. Nós levamos uma vantagem pequena, mas é uma vantagem”, opinou.

DIFERENÇA PARA O BOCA

Se nas oitavas de final da Libertadores o Atlético-MG desbancou o Boca Juniors, na decisão por penalidades, desta vez o início foi, teoricamente, mais tranquilo. Ao contrário do que aconteceu contra os Xeneizes, a equipe brasileira conseguiu tirar o zero do placar e conseguir um triunfo fora de casa. Perguntado sobre a diferença entre os rivais argentinos, o técnico do Galo fez um raio-x da dupla.

“São estilos diferentes, maneiras distintas de jogar. O River sempre com o Galhardo é uma equipe que sempre propõe jogo, propõe jogo, propõe jogo, propõe jogo, o jogo inteiro tem aquela forma de propor a partida. O Boca, diferente do ano passado, é uma equipe mais competitiva. É uma equipe que tem uma luta muito grande, diferente do que tinha no ano passado, porque é uma equipe em construção e reconstrução. Então são duas formas diferentes de jogar, mas todas as duas muito importantes”, finalizou.