Fellipe Bastos destaca nível de concentração do Goiás em jogos grandes na Série A

O Goiás vem fazendo uma campanha consistente no Brasileirão, com 25 pontos, o time ocupa a 11ª colocação. No primeiro turno, o alviverde fez grandes partidas contra os primeiros colocados da competição e segundo o volante Fellipe Bastos nesses duelos o diferencial foi o nível de concentração do grupo.

“Acho que é o nosso nível de concentração foi o diferencial. Claro que tem de ser igual em todos os jogos, mas contra times da parte de cima, ele dá uma elevada e entramos muito ligados nos jogos, que acabam sendo especiais. Tem sido bons jogos contra equipes da parte de cima da tabela. O que sempre falo, se mantivéssemos esse nível em todos os jogos, a gente estaria brigando por posições melhores”, comentou.

Na próxima rodada, o nível de concentração do Goiás será testado mais uma vez, diante do líder Palmeiras, no Allianz Parque, domingo (7), pela 21ª rodada. Fellipe Bastos destacou que a partida terá um gosto especial, já que no primeiro turno, o alviverde tomou o gol do empate no último lance.

“A gente tomou um gol no finalzinho, saímos com um gosto amargo. Temos a meta de fazer um segundo turno melhor, já começamos diferente. Vamos tentar fazer um jogo diferente lá, vamos ter dificuldades com o campo, eles vêm com uma avalanche no começo. Temos de nos acostumar rápido com o campo para entrarmos ligados e fazer um segundo turno diferente. Vamos aperfeiçoar durante a semana e no domingo arrancar pontos do líder”, frisou o volante.

Caso de racismo

Fellipe Bastos também comentou sobre a punição do Atlético Goianiense no caso de racismo no qual o volante esmeraldino foi vítima no duelo contra o rubro-negro. Na ocasião, em jogo no estádio Antônio Accioly, o atleta foi chamado de “macaco” por um torcedor atleticano. Por conta disso, o Dragão foi punido em R$ 50 mil e perdeu um mando de campo, porém o time recorreu e terá novo julgamento.

“A punição tem de existir, mas ainda é branda. Porém vemos como algo a ser acrescentado, antes não se punia e espero que no futuro possa ser mais rigorosa para que isso não se repita. Espero que o Pleno mantenha a punição e possamos evoluir como ser humanos”, comentou o volante.