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Futebol feminino exige profissionalização

A exigência da CBF para que todo clube da Série A tenha um time de…

Samara disputando bola no OBA
Vila Nova/Universo conseguiu o acesso para a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino. Foto: Heber Gomes - Mais Goiás

A exigência da CBF para que todo clube da Série A tenha um time de futebol feminino pouco contribuiu para o desenvolvimento da modalidade em Goiás. Atlético e Goiás, com equipes amadoras e poucos atrativos para o torcedor, foram rebaixados da Série A-2 para a Série A-3 do Campeonato Brasileiro.

Na verdade, para os times goianos, a exigência da CBF parece ser mais um peso do que uma alternativa de espetáculo. O Goiás, que já teve sua própria equipe feminina, com atletas contratadas, desfez o elenco na pandemia e hoje faz parceria com o Aliança, tradicional equipe feminina de Goiânia, que sempre conviveu com muitas dificuldades.

O clube fornece toda a estrutura para treinamento no CT Coimbra Bueno, em Aparecida de Goiânia e um repasse financeiro, que cobre ajuda de custo para as jogadoras e alojamento para atletas que vem de fora. Poucas se dedicam exclusivamente ao futebol.

O Atlético também trabalha com baixo orçamento e as duas equipes passam quase que despercebidas pela torcida. No campeonato brasileiro a CBF paga passagens aéreas, hospedagem, alimentação e ônibus do hotel para o estádio. A modalidade evoluiu em outros centros, mas falta ao futebol feminino brasileiro conquistas internacionais, como o vôlei, que dá espetáculo e ganha medalhas e títulos para o Brasil.