INVESTIGAÇÃO

MP-GO realiza nova denúncia sobre a manipulação de jogos do futebol brasileiro

Até o momento, 8 jogadores já viraram réus na Operação Penalidade Máxima e outros são investigados

Os jogadores eram pagos para receber cartões e cometerem penalidades
Os jogadores eram pagos para receber cartões e cometerem penalidades. Foto: Marcos Ribolli

A Operação Penalidade Máxima segue a todo vapor em busca de desmascarar o ciclo de manipulações de jogos no futebol brasileiro. Em nova denúncia, o Ministério Público de Goiás colocou mais três jogadores nas investigações, além também de novos jogos. Segundo publicou a revista Veja, são pelo menos 20 partidas investigadas do Brasileirão Séries A e B, além de jogos dos estaduais deste ano.

A nova denúncia se baseia nos materiais apreendidos na última fase da Operação Penalidade Máxima. Os jogos são investigados por envolver apostas com punições de cartões e penalidades. Segundo o MP-GO, o grupo criminoso chegava a pagar valores superiores a R$30 mil para os atletas.

Na segunda fase, 7 jogadores já eram alvos das investigações, com a nova denúncia outros três atletas entraram na lista: Fernando Neto, ex-Operário e hoje no São Bernardo, Nikolas, do Novo Hamburgo e Jarro Pedroso, Inter-SM.

A Operação Penalidade Máxima foi deflagrada em fevereiro e o primeiro alvo foi o ex-jogador do Vila Nova, Romário. Após as investigações outros 7 atletas viraram réus no esquema de manipulação de resultados: Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).