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Goiana Giovana Toledo busca apoiadores para disputar torneios de tênis pelo Brasil

Giovana Toledo irá disputar o Brasil Juniors Cup e uma seletiva para Roland Garros Júnior

Giovana Toledo ocupa a 7ª colocação no ranking nacional. Divulgação
Giovana Toledo ocupa a 7ª colocação no ranking nacional. Divulgação.

Uma das promessas do tênis goiano, Giovana Toledo, de 14 anos, tem pela frente duas grandes competições nacionais nos próximos dias. O primeiro é o Brasil Juniors Cup, que será na cidade de Caxias do Sul, onde terá os principais nomes da base do tênis nacional. Já o segundo torneio é uma seletiva em São Paulo, onde dará a campeã uma vaga para a chave principal de Roland Garros Júnior.

Porém para seguir em viagem pelo Brasil e poder defender as cores do estado, Giovana está em busca de apoiadores que possam custear as despesas. Até por conta disso, a jovem fará um jogo de exibição no próximo dia 18 de fevereiro diante da brasiliense Mariana Soares, para ambas poderem arrecadar fundos para os torneios nacionais.

Segundo o pai e treinador de Giovana, Antônio Toledo, a atleta tem um belo futuro pela frente, já que atualmente disputa jogos na categoria até 16 anos. Atualmente, a tenista ocupa a 7ª colocação do ranking nacional da sua categoria. Na última temporada, ela faturou o Brasileiro de Tênis, da categoria até 14 anos, além de ter vencido todas as etapas do segundo semestre do campeonato Goiano de tênis “Desde as categorias anteriores 10, 12 e 14 anos, ela sempre jogou entre as melhores do Brasil, obtendo excelentes resultados”, comentou.

Com o apoio do pai, Giovana Toledo começou no tênis aos 3 anos e meio, aos 5 disputou as primeiras competições em nível regional e aos 8 já estava em ação pelas quadras do Brasil. Antônio comentou um pouco dessa relação entre pai e treinador, que por muitas vezes é um pouco delicada.

“No início é mais tranquilo, mas quando chega na fase pré-adolescência, e as competições ficam mais fortes, essa relação fica um pouco mais delicada. Geralmente os filhos querem dos pais é carinho e proteção. Ao mesmo tempo que quero dar todo carinho como pai, existe uma grande cobrança nos treinamentos do dia a dia”, destacou Antônio que ainda frisou que atualmente eles estão em uma transição para novos treinadores e ele poder curtir apenas o papel de pai.

“Aos doze anos, conhecemos dois treinadores fantásticos, o Gabriel Pimentel e Paulo Pimentel, que desde então fazem parte da nossa equipe. Aos poucos estamos fazendo essa transição para que num futuro breve ela possa trabalhar com eles. Aí então, vou fazer só o meu papel de pai dando o apoio que ela precisar”, completou.