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Goiás joga com três zagueiros por necessidade, diz técnico

O Goiás firmou-se nos últimos jogos com um sistema de jogo pouco comum no futebol…

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás

O Goiás firmou-se nos últimos jogos com um sistema de jogo pouco comum no futebol atual, que é com três zagueiros. O clube começou a usar essa formação tática na Série A e vem repetindo-a no Goianão. Para uma parcela de torcedores, o time deveria mudar e ir a campo com mais um atleta de meio ou no ataque. No entanto, para o técnico Augusto César, a opção por esta formação é necessária.

Augusto, que dirigiu a base do clube até no ano passado, caracterizava-se pela ofensividade de seus times no sub-20, geralmente jogando com três atacantes. No profissional, o comandante até gostaria de repetir o modelo utilizado na base, mas ele sabe que tem deficiências no elenco e também precisa mostrar resultado.

“A necessidade que está fazendo a gente jogar assim. Eu gosto é de jogar no 4-3-3, no 4-2-3-1. Assim tenho mais posse de bola, mais velocidade, posso pressionar mais o adversário”, comentou o treinador, que também ressaltou que o atual esquema tem falhas que eles procuram organizar aos poucos.

“Nesse sistema temos uma falha grande em num setor do campo, que todos nós da comissão técnica sabemos do problema e algumas vezes procuramos nos sacrificar para fechar essa lacuna que jogando com os 3 zagueiros deixa. Eu gosto de jogar com outro sistema. Precisamos de tempo para ir mudando aos poucos. Sistema que defensivamente fica muito forte, mas tem as suas deficiências que sabemos e tentamos corrigir”, ressaltou Augusto César.

Em relação a contratações, poucas devem chegar e elas devem vir mais no final do estadual. Mesmo com a impaciência da torcida, Augusto César destaca que estão de olho em boas peças que vão chegar para jogar. “O Goiás é gigante e a torcida tem de cobrar. Claro que queremos contratar, estamos olhando o mercado e nos organizando. Sabemos as dificuldades nesse começo, mas vamos colher coisas boas no futuro”, frisou.