DRAGÃO

Marcelo Cabo relembra ligação de Adson Batista e acordo “olho no olho” para voltar ao Atlético Goianiense

O Atlético Goianiense se garantiu na Série A para 2022 na noite desta última sexta-feira…

Marcelo Cabo durante jogo pelo Atlético Goianiense
Marcelo Cabo durante jogo pelo Atlético Goianiense. Foto: Bruno Corsino - ACG

O Atlético Goianiense se garantiu na Série A para 2022 na noite desta última sexta-feira (3) ao vencer a Chapecoense. O duelo, que aconteceu na Arena Condá, terminou com o placar de 1 a 0 para o time goiano, que contou com o gol do lateral Arthur Henrique. Com o resultado, o Dragão chegou aos 47 pontos e não pode mais ser alcançado pelo Bahia. Em sua terceira passagem, o treinador Marcelo Cabo alcançou o objetivo estabelecido pela diretoria.

O comandante que conquistou a Série B em 2016 e o Campeonato Goiano de 2020, relembrou como foi o acerto com Adson Batista. Com o futuro em aberto, Marcelo Cabo e Atlético Goianiense ainda não sentaram para definir se continuam a parceria juntos ou não. Porém, o treinador já demonstrou carinho pelo clube em diversas oportunidades e afirmou que não possui contrato.

“Eu interrompi as minhas férias, atendi o chamado do Adson Batista, uma ligação 1h da madrugada, às 4h eu já estava no aeroporto e para dar o primeiro treino a tarde. Eu não tenho contrato, eu não quis. Eu fiz um acordo de olho no olho com o Adson. Eu fui dar o treino e não sabia os valores que eu ia ter. É claro que depois eu sentei com ele, e ele é justo nas coisas que faz, mas eu não sabia até o primeiro treino, pelo amor a esse clube. Eu tinha que abraçar ele”, destacou Marcelo Cabo após a vitória da Chapecoense.

Apesar da vitória diante do time catarinense, o treinador não esteve completamente contente com a atuação de seu elenco. Assim como Adson Batista, que não poupou críticas ao time pelo desempenho, Marcelo Cabo não gostou dos 45 minutos iniciais diante da Chapecoense.

“Eu acredito que estivemos mal mesmo no primeiro tempo. Talvez tenha sido a pior atuação desde que eu cheguei. Trabalhamos o psicológico dos atletas, mas tivemos ausências importantes como do João Paulo, André Luis e o Pedro Henrique que acabou sentindo. Não encarnamos o espírito de final que estávamos tendo. Corrigimos isso no intervalo, voltamos melhor e acabamos melhor do que eles. Diante da competência, a sorte tem que nos acompanhar”, completou Marcelo Cabo.