Preparador físico fala sobre mudanças que afastaram jogadores do DM e ressalta: “Não trabalho sozinho”

O Goiás sofreu com diversas lesões após o final do Campeonato Goiano e início do Brasileiro, porém, após a chegada de Jair Ventura e sua comissão técnica, as coisas começaram a mudar. O cronograma de treinamentos voltou a ter atividades como academia, voltando a fortalecer a musculatura dos atletas, visando uma disputa intensa na elite da Série A.

Essa mudança se deve também ao preparador físico Ednilson Sena, que soube trabalhar juntamente com os profissionais que já estavam no time esmeraldino como Leandrão, além dos preparadores de goleiro Edimar e Flávio, do fisiologista Renan, entre outros. Ele citou a principal mudança para os jogadores ficarem cada vez menos no departamento médico.

“A primeira coisa é não mudar muito rápido, porque tudo é uma fase de adaptação. Toda vez que uma equipe muda seu comandante, muda a metodologia de trabalho. Posso falar com propriedade aqui no Goiás que tem profissionais qualificados e fica mais fácil colocar seu trabalho em prática. A gente não faz nada sozinho e temos uma equipe muito competente no Goiás, como também fisioterapeutas, médicos. Temos uma sinergia e escutamos todo mundo e toda mudança requer um tempo e não podemos achar que tá tudo errado, que tá tudo certo e para acontecer mudanças, temos que chegar com bastante tranquilidade e ouvir todos os setores e graças a Deus, o Goiás tem uma equipe muito disciplinar e vamos detectando o que precisa ser feito de mais rápido”, disse o preparador.

Com um currículo vencedor, passando por clubes como Fluminense, Botafogo, Vitória e Santos, o preparador físico de 49 anos trabalhou com excelentes profissionais, como Fred, Bruno Henrique entre outros. Um deles foi o atacante Rodrygo, um dos nomes de Tite para a Copa do Mundo. Ele falou como é trabalhar com talentos desde a base.

“Jogadores que me deram um pouco de trabalho, são os mais jovens. Jogadores que estão conceituados e com o nome no mercado, não dão trabalho não. Trabalhei com Bebeto, Túlio, Fred, Thiago Silva, David Luiz, Hulk porque chegaram em um nível profissional que sabem o que tem que ser feito. Os jogadores que vem da base e não tem essa preparação, vislumbram e graças a Deus estão vindo mais preparados, aqui no Goiás como Pedrinho, Juan, Da Silva, Nathan. Você vê jogadores assim com outra filosofia e outro entendimento para o que é futebol”, concluiu Ednilson.