Em velório

Walter se emociona em despedida de Hailé Pinheiro: “Eu perdi um pai”

A última quarta-feira (7), foi de fortes emoções por conta da despedida de Hailé Pinheiro,…

Atacante atualmente está no Goiânia e foi ao velório de HP, confortar seus familiares. Foto: Arquivo pessoal do jogador

A última quarta-feira (7), foi de fortes emoções por conta da despedida de Hailé Pinheiro, que faleceu aos 86 anos em decorrência de um câncer na garganta que estava se tratando a bastante tempo. No velório, presença de jogadores e ex-jogadores que tinham um enorme carinho pelo ex-dirigente esmeraldino.

Um deles foi Walter, com quem Hailé Pinheiro o ajudou muito em sua carreira, principalmente após sua passagem pelo Goiás. O atacante segurou a emoção para fala sobre o dirigente qual tinha uma relação pai e filho. Agradeceu o ex-dirigente por tudo.

“É um pai para mim. Me ajudou nos piores momentos da minha vida e ele estava junto comigo. Quando liguei para a família e me confirmaram, eu fiquei triste, mas com o coração mais leve, porque sei o quanto ele estava sofrendo. Sei o tanto que ele brigou, lutou, e agora ele está descansando. Agora é da força para a família e pedir a Deus. Eu perdi um pai, porque era um pai para mim, me ajudou muito, fiquei dois anos sem jogar futebol e ele me ajudou cinco, seis meses pagando meu salário, sem eu estar podendo jogar no Goiás e mesmo assim ele pagou. Me ajudou quando separei da minha primeira esposa, ele me ajudou, ele ama minha filha, então, ele é um pai para mim”, ressaltou Walter.

São muitas lembranças que marcaram a relação entre Walter e Hailé Pinheiro e o ex-atacante do Goiás relembrou algumas delas, e desejou força aos familiares neste momento tão difícil, da perda do ex-dirigente.

“Todos os dias que eu conversava com ele, e fazia dois meses que eu tinha falado com ele pela última vez, mas sempre foi bom ver o seu Hailé. Sempre me chamava para vir aqui na HP, a gente tinha muito papo, a gente era muito amigo, pai para filho e é um dia muito triste, mas um dia que nosso coração está um pouco calmo, porque ele estava sofrendo demais. Ele brigou muito também. Que nem eu falo, o “vein é duro”. Agora só acalmar o coração da família que é muito difícil esse momento”, concluiu o atacante que hoje atua pelo Goiânia.