TERRORISMO

Biden anuncia morte do líder do Estado Islâmico durante operação dos EUA na Síria

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (03/02), que o líder do…

Biden anuncia morte do líder do Estado Islâmico durante operação dos EUA na Síria
Biden anunciou a morte do líder do Estado Islâmico durante operação dos EUA na Síria (Foto: reprodução - Metrópoles)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (03/02), que o líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, está morto. Constatação ocorreu após operação das forças especiais americanas na Síria nesta nesta madrugada.

“Graças à habilidade e bravura de nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi – o líder do ISIS [Estado Islâmico, na sigla em inglês]”, continuou o presidente americano.

O ataque que deixou ao menos 13 mortos, incluindo sete civis (três mulheres e quatro crianças), nesta quinta-feira (3), na região de Atmeh, perto da fronteira com a Turquia.

“As forças de operações especiais sob o controle do Comando Central dos EUA conduziram uma missão antiterrorista no noroeste da Síria. A missão foi bem-sucedida”, informou John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, em um comunicado divulgado à imprensa mais cedo.

Região onde o chefe do Estado Islâmico foi atacado e morto

A região do incidente abriga vários grupos jihadistas ligados à Al Qaeda e é considerada o último grande bastião dos rebeldes que lutam contra o ditador Bashar al-Assad —a guerra civil na Síria já dura mais de dez anos. No noroeste do país também estão escondidos líderes do Estado Islâmico, segundo relatórios de inteligência dos EUA.

Os militares dos EUA teriam ainda usado alto-falantes para alertar mulheres e crianças sobre a necessidade de evacuação da área. A área de Atmeh está repleta de dezenas de de milhares de sírios que foram forçados a deixar suas casas e cidades em decorrência da guerra e agora vivem em acampamentos improvisados e abrigos superlotados.

*Com informações da Folha de São Paulo e g1