Visto humanitário

Bolsonaro diz que “caminho está aberto” para refugiados ucranianos no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que irá publicar uma portaria permitindo a entrada de…

TST pede a governo que ratifique convenção sobre assédio no trabalho
TST pede a governo que ratifique convenção sobre assédio no trabalho (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que irá publicar uma portaria permitindo a entrada de ucranianos no Brasil com visto humanitário. A declaração foi feita durante uma entrevista à Rádio Jovem Pan. De acordo com o presidente, a medida deve ser tomada nesta terça-feira (1º).

“Está aberto via passaporte humanitário a vinda para o Brasil, de ucranianos”, disse Bolsonaro. “Serão muito bem-vindos. Até de familiares, temos grande parte de familiares de ucranianos no Paraná. Eles têm parentes lá, se quiserem trazer pra cá, o caminho está aberto”.

O presidente afirmou também que os refugiados deverão procurar a embaixada do Brasil e fazer a solicitação do visto humanitário. “[Será] publicada hoje ou amanhã, a portaria nesse sentido, e serão cadastrados e poderão vir pra cá”, afirmou.

Brasil volta a se posicionar na ONU

O Brasil voltou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, em discurso na Assembleia-Geral da ONU nesta segunda (28), um dia após o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer que o país ficará neutro no conflito. A Assembleia-Geral realiza uma reunião extraordinária para tratar da crise na Ucrânia. O evento, que começou por volta das 10h em Nova York (12h em Brasília), deve ter discursos de representantes de mais de cem países e debater uma resolução condenando a invasão russa.

“Nos últimos anos, temos visto uma deterioração progressiva da situação de segurança e do balanço de poder na Europa Oriental. O enfraquecimento dos Acordos de Minsk por todas as partes e o descrédito das preocupações com a segurança vocalizadas pela Rússia prepararam o terreno para a crise que estamos vendo. Deixe-me ser claro, no entanto: esta situação não justifica o uso da força contra o território de um estado membro”, disse Ronaldo Costa Filho na tribuna da ONU.

Com informações de Estadão Conteúdo