Criança de 6 anos é morta a facadas nos EUA por ser muçulmana
Wadea Al-Fayoume foi esfaqueado 26 vezes com uma faca de 18 cm
“Vocês, muçulmanos, devem morrer!”: Foi assim que Joseph M Czuba, de 71 anos, se apresentou na porta de sua inquilina, uma mulher palestino-americana, tentando estrangulá-la antes de golpear seu filho de seis anos até a morte com uma faca militar.
O crime de ódio ocorreu na cidade de Plainfield e é o primeiro nos Estados Unidos desencadeado pelo conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
O menino Wadea Al-Fayoume, que foi esfaqueado 26 vezes com uma faca serrilhada de lâmina de 18 cm, foi declarado morto no hospital. A mãe do menino, Hanaan Shahin, recebeu mais de doze facadas e está hospitalizada em estado grave.
Joseph Czuba não falou aos investigadores sobre o seu envolvimento no ataque. Apesar disso, a equipe conseguiu reunir informações suficientes através de entrevistas e provas para acusa-lo formalmente de outros crimes.
O homem foi acusado de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, duas acusações de crime de ódio e agressão agravada com arma mortal, no que o gabinete do xerife descreveu como um “ato de violência sem sentido e covarde”.
Segundo a polícia, o dono da casa bateu à porta e, quando a mulher abriu, ele tentou sufocá-la e atacou-a com uma faca, gritando: “Vocês, muçulmanos, devem morrer!”. Ela então correu para o banheiro para ligar para a emergência e, quando saiu, descobriu que o homem havia esfaqueado seu filho.
No local, os policiais encontraram o suspeito sentado no chão perto da entrada da casa e no interior encontraram a criança e a mulher esfaqueados no peito, tronco e braços.
A organização muçulmana pelas liberdades civis classificou o crime como “nosso pior pesadelo”, parte de um aumento preocupante nas mensagens e apelos de ódio desde o início da violência no Oriente Médio.
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