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EUA: Confissão em leito de morte soluciona caso de 24 anos; polícia acha dois cadáveres

Pouco antes de morrer, Larry Webb, que tinha 82 anos, falou sobre o crime que cometeu

EUA: Confissão em leito de morte soluciona caso de 24 anos; polícia acha dois cadáveres Pouco antes de morrer, Larry Webb crime

Um americano da Virgínia Ocidental (EUA) confessou no seu leito de morte ter matado uma mulher e a filha dela, que tinha 10 anos, dando um desfecho a um caso que não tinha avanços desde 2000. Ele deu a indicação de onde estavam os cadáveres das vítimas, dando fim a um dos “cold cases” (investigações criminais que permanecem abertas enquanto se aguarda a descoberta de nova prova) mais conhecidos da região.

Larry Webb, que tinha 82 anos, disse que atirou e matou Susan Carter, de 41, e sua filha Natasha Carter em agosto de 2000 e depois enterrou os corpos das vítimas em uma cova rasa na floresta de sua propriedade, informou a emissora WSAZ.

Os restos mortais da mãe e da filha foram descobertos na propriedade de Larry em Beckley na segunda-feira (22/4), cerca de seis horas depois que o assassino morreu no Complexo Correcional Mount Olive, no condado de Fayette, no que a polícia chamou de “um final meio poético”.

Larry disse que brigou com Susan, que morava na sua casa com a filha, por causa de dinheiro e atirou nela. Ele disse que seu dinheiro estava sumindo e que acreditava que Susan o havia pegado e gasto, disse o promotor público do condado de Raleigh, Ben Hatfield.

Para não deixar testemunha, Larry decidiu matar a filha de Susan também.

“Depois de matar as duas, ele guardou os corpos no porão da casa, onde chorou até dormir naquela noite. E, então, ao longo das duas noites seguintes, cavou uma cova rasa na floresta da sua propriedade”, emendou Hatfield, de acordo com a Fox News.

Larry ficou impune até 2023, dois anos após o caso ser reaberto pelo FBI (polícia federal dos EUA), quando foi indiciado pela morte de Natasha. Investigadores revistaram sua casa no ano passado e encontraram uma bala cravada na parede do que era o quarto da menina. Um exame de DNA mostrou que o sangue no projétil era da menina.

No início deste mês, o americano foi colocado sob custódia. Porém faltava o corpo da vítima, o que era fundamental para a condenação. Com poucas horas de vida, Larry decidiu cooperar e revelar detalhes do crime e a localização dos corpos.

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*VIA EXTRA