Grupo que mutilava pessoas em lives por fetiche vai a julgamento na Inglaterra
Membros criaram um site na deep web
Na última quarta-feira (31), o sistema jurídico de Londres, na Inglaterra, conduziu o julgamento de dois homens envolvidos em um grupo que realizava mutilações em pessoas durante transmissões ao vivo, por fetiche. Os acusados são Jacob Crimi-Appleby, um inglês de 22 anos, e Marius Gustavson, norueguês. As investigações indicam que Gustavson é o líder do grupo e que teve seu pênis e um mamilo removidos cirurgicamente por outros dois membros.
Jacob confessou ter congelado e amputado intencionalmente uma das pernas de Gustavson, com a aprovação do líder. Esse evento ocorreu em 2019, mas Jacob admitiu ter realizado vários outros procedimentos semelhantes em transmissões ao vivo, com diversos outros voluntários.
A principal atividade desse grupo é a remoção dos órgãos genitais masculinos dos voluntários, transformando-os em “nulos”. Todas as cirurgias são transmitidas ao vivo para assinantes específicos de um site criado por eles na chamada “deep web”.
Julgamentos anteriores levaram Peter Wates, de 66 anos e terceiro membro do grupo, a confessar que realizou nove castrações entre 2016 e 2022. Outros quatro membros estiveram presentes no tribunal, mas não apresentaram defesa.
A Justiça inglesa ainda não proferiu sentenças, mas agendou um novo julgamento para o dia 30 de junho. Uma audiência preliminar está marcada para o dia 4 de março de 2024.
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