Saúde

Jovem morre com coágulo no cérebro após começar tratamento com anticoncepcional

Layla Khan começou a tomar anticoncepcional para aliviar dores menstruais, e começou a passar mal dez dias depois

Layla Khan, que morreu dez dias após início de tratamento com anticoncepcional (Foto: Reprodução)

Dez dias depois de iniciar um tratamento com anticoncepcional para aliviar dores menstruais, uma jovem de 16 anos foi diagnosticada com um coágulo sanguíneo no cérebro e morreu na Inglaterra. O relato é do jornal britânico Daily Mail, que identificou a vítima como Layla Khan de Immingham.

Layla começou o tratamento no dia 25 de novembro e, no começo de dezembro, começou a ter dores de cabeça fortes e a vomitar. A família acionou serviços de emergência, mas, em resposta, ouviu que “não havia sinais de alerta” suficientes para que os socorristas entrassem no caso, e que os pais deveriam apenas levar Layla para um check-up na manhã seguinte.

Horas depois, Layla desmaiou no banheiro de casa e foi levada para o hospital. Foi quando uma tomografia computadorizada identificou o coágulo. A garota foi encaminhada para o centro cirúrgico, mas morreu dois dias depois.

“No domingo à noite, ela estava muito doente. Ela basicamente vomitava a cada 30 minutos, então eles marcaram uma consulta com o médico na segunda-feira de manhã e a levaram ao médico”, disse a tia da jovem, Jenna Braithwaite, ao Yorkshire Live.

A adolescente tinha três irmãos mais novos e uma irmã, estava há apenas alguns meses na universidade. “Não há palavras para descrever a dor que estou sentindo. Nossa família está devastada. Primeiro foi a vovó e agora a Layla. Por estar perto do Natal, a dor é maior ainda”, disse Alicia Binns, prima de Layla, nas redes sociais.

Médicos que analisaram o caso da menina não fizeram uma associação direta entre o anticoncepcional e o coágulo no cérebro, mas o estrogênio está associado ao risco de trombose. O estrogênio, segundo médicos ouvidos pelo Daily Mail, é o principal responsável pelo aumento dos fatores de coagulação e, portanto, quanto maior a dose desse hormônio, maior é o risco de desenvolver a doença.