Polícia prende pais por negligência após menino de 5 anos matar irmão bebê a tiros, nos EUA
Investigadores encontraram cocaína no sangue da criança; caçula testou positivo para consumo de maconha
Investigadores americanos prenderam os pais de uma criança de 5 anos que atirou e matou o irmão, de pouco mais de 1 ano, no apartamento da família em Lafayette, no estado de Indiana. Exames detectaram a presença de cocaína na corrente sanguínea do menino. O caso aconteceu em março, mas o casal foi preso e denunciado apenas nesta segunda-feira.
Deonta Jermaine Johnson, de 27 anos, e Shatia Tiara Welch, de 24, foram acusados de negligência com resultado de morte e de crimes relacionados ao tráfico e à posse de drogas. Segundo os investigadores, o bebê foi atingido por um tiro na cabeça e testou positivo para a presença de maconha na corrente sanguínea.
A polícia local apurou que Johnson estava dormindo no apartamento no momento do incidente, enquanto a mulher, Shatia, estava fora da propriedade. O pai das crianças relatou inicialmente que o filho caçula havia caído ou sido ferido pelo irmão. Ele negou que a família tivesse uma arma de fogo em casa, mas depois voltou atrás.
Segundo o jornal “Daily Mail”, Shatia reconhecer ser dona da arma, mas disse que a mantinha trancada numa caixa debaixo da cama. Ela relatou ter perdido um segundo molho de chaves. Agentes fizeram buscas na propriedade e encontraram outra arma na gaveta de uma cômoda, além do armamento debaixo da cama.
Johnson também vai responder por obstrução de justiça. A polícia afirma que ele tentou retirar a maconha da casa após o tiroteio. Imagens de câmeras do local flagraram o momento em que ele colocou uma sacola num carro antes da chegada dos investigadores.
Os policiais encontraram 93 pílulas de fentanil, maconha e objetos utilizados para o consumo de drogas dentro do apartamento.
Antes de ser presa, Shatia fez uma série de postagens em homenagem ao filho morto. “Hoje foi o dia mais difícil da minha vida. Como eu me despeço do meu filho, meu bebê de um ano?”, escreveu ela, no dia do funeral do menino.
O “Daily Mail” afirma que o casal pode pegar entre 20 e 40 anos de prisão, se for condenado, além de uma multa de US$ 10 mil (R$ 47,3 mil).
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