Inclusão

Alego aprova na CCJ projeto que obriga ensino de Libras no início do magistério

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, nesta…

Alego aprova na CCJ projeto que obriga ensino de Libras no início do magistério
Alego aprova na CCJ projeto que obriga ensino de Libras no início do magistério

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, nesta semana, o projeto nº 2.500/19, que versa sobre a obrigação da inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na formação inicial do magistério. Segundo o propositor da matéria, deputado Henrique Cesar (PSC), o objetivo é que o texto vá a plenário o mais rápido possível.

Segundo o parlamentar, o intuito é gerar mais facilidade para as pessoas que têm essa dificuldade. “Para que os professores possam aplicar esse conhecimento na grade curricular e para se comunicar com alunos que tenham essa dificuldade em sala de aula”, apontou.

Além disso, Henrique afirma que a disciplina é importante, inclusive, para a inclusão. “Para que os coleguinhas também possam aprender e compartilhar mais com esses alunos.”

Libras

Atualmente, Libras, que é oficialmente o meio de comunicação das Comunidades Surdas Brasileiras, desde 2002, já é disciplina obrigatória nos cursos de licenciatura de nível superior, bem como de fonoaudiologia e magistério nível médio. Atualmente, aproximadamente 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 5,1% da população do País.

Para o propositor a aplicação desse projeto de lei é importante, pois vai, até mesmo, afastar barreiras entre alunos com deficiência auditiva e os demais. Questionado se este vai gerar despesas para o poder público, ele vai direto ao ponto: “Pode até gerar alguma despesa com a contratação de professores e cursos de aperfeiçoamentos, mas todo custo gerado pra investir na educação é benéfico. Então, vamos acelerar para que vá o mais rápido possível para plenário.”