LEGISLATIVO

Alego prorroga recesso parlamentar até março por atraso em obras da nova sede

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), prorrogou até o dia…

Alego prorroga recesso até março devido a atraso em obras de nova sede
Nova sede da Alego(Foto: Alego - Divulgação)

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), prorrogou até o dia 3 de março o recesso parlamentar da casa. A mudança no cronograma ocorre em razão de atraso na entrega da obras da nova sede, localizada no Parque Lozandes.

A previsão inicial é de que a entrega do prédio aconteceria em tempo hábil para o início das sessões legislativas previstas para 15 de fevereiro. No entanto, a empresa responsável, Construtora JL, alegou que a nova onda de Covid-19, associada ao surto de H3N2, afastou pelo menos 50 trabalhadores de forma temporária, o que interferiu no avanço das obras.

A empresa ainda diz que as chuvas intensas no final do ano passado e início deste ano afetaram trabalhos de concretagem e testes de energia elétrica, ar-condicionado e instalação de água. No entanto, seguem nos ajustes finais para cumprir o novo cronograma.

Lissauer diz que o novo calendário não afeta o trabalho legislativo, já que, por enquanto, não há nenhuma matéria que exige votação urgente.

No entanto, no dia 15 de fevereiro Lissauer deve receber mensagem do governador Ronaldo Caiado (DEM) para retorno das sessões no gabinete ainda na sede antiga, no Setor Oeste.

A mudança para a nova sede será feita de forma gradual: primeiro, no dia 25 de fevereiro, os gabinetes e posteriormente a área administrativa. A previsão é que o plenário esteja finalizado até o dia 3 de março.

Construção da nova sede teve início em 2005

A construção da nova sede da Assembleia teve inicio ainda em 2005, com o lançamento da pedra fundamental, mas passou por paralisações, rescisão de contrato e uma nova licitação para reinício da construção.

Após a paralisação, somente em 2016, o então presidente da casa, deputado Helio de Sousa, realizou estudos técnicos que concluíram ser possível o aproveitamento integral da estrutura que havia começado a ser erguida.

No ano seguinte, na presidência de José Vitti, foi apresentado o projeto de lei que reservava recursos do duodécimo para a construção. Com a viabilidade técnica e financeira assegurada pelas gestões anteriores, em 2019 foi possível realizar nova licitação e finalmente, retomar a execução da obra.

O valor apresentado pela vencedora, a Construtora JL, foi de R$ 114.287.101,74.