Lesa Pátria

Amauri Ribeiro disse que país entraria em guerra civil caso PT ganhasse as eleições; veja outras polêmicas

Parlamentar é o rei das polêmicas na Assembleia Legislativa de Goiás

Após repercussão sobre financiar ocupantes de quartéis, Amauri diz que não apoia ataques golpistas de 8/1
Deputado Amauri Ribeiro (Foto: Reprodução)

O deputado Amauri Ribeiro (UB), alvo da Operação Lesa Pátria nesta terça-feira (29), coleciona polêmicas. Além de ter ‘reconhecido’ a participação nos acampamentos antidemocráticos, ele disse que o Brasil entraria em guerra civil, caso Lula vencesse as eleições de 2022, ameaçou dar “tiro na cara” de vereadora e se gabou de bater na filha com cinto.

Ex-prefeito de Piracanjuba, a cerca de 80 quilômetros de Goiânia, Amauri ficou conhecido ainda em 2015, após espancar a própria filha, então com 15 anos. Na ocasião, ele teria pego fotos íntimas da garota no celular dela. “Minha filha tomou um corretivo e eu não me arrependo de ter dado esse corretivo. Qualquer pai que tenha amor pela moral e zelo pela sua família teria se desesperado ao ver o que eu vi”, disse à época.

Anos mais tarde, durante a posse de seu primeiro mandato, em 2018, Amauri Ribeiro viralizou nas redes sociais após participar da cerimônia na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) de chapéu e com a esposa sentada no colo.

Na legislatura, ainda se envolveu em diversas discussões com colegas parlamentares.

Em 2021, afirmou que a vereadora de Goiânia Luciula do Recanto (PSD) merecia “um tiro na cara”, o que rendeu uma investigação na Polícia Civil. Ele ameaçou a parlamentar, militante da causa animal, por supostamente ter invadido uma casa para salvar um cachorro vítima de maus tratos.

“Brasil em guerra civil”

Em 2022, durante o segundo turno da eleição presidencial, disse que o “Brasil entraria em guerra civil”, caso Lula vencesse o pleito.

“Se o seu presidente ganhar, vai acontecer uma guerra civil nesse país. Sou um reservista e, se eu for convocado, vou para rua e vou empunhar uma arma”, disse à época.

Ao repórter do Mais Goiás Domingos Ketelbey, ele explicou que a fala foi endereçada a um amigo, alertando sobre os supostos riscos de se eleger Lula.

“Falei para ele que se o PT vai haver uma Guerra Civil. Eu pelo menos não vou aceitar ver o meu país sendo gerido por um ladrão, por um bandido. É o que eu penso”, explicou. “O meu sentimento é o sentimento de qualquer patriota e cidadão que quer o país sendo gerido por alguém que o represente que não foi preso por corrupção, que não é comunista e que não quer transformar esse país num verdadeiro poleiro e chiqueiro. Esse sentimento não é apenas meu. É o de qualquer brasileiro cidadão de bem”, continuou.